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quinta-feira, 31 de março de 2011

Agente penitenciário é preso em MG por suspeita de tráfico de drogas


Segundo a secretaria de governo, agente vai ser demitido do sistema prisional.
Prisão fez parte da operação ‘Tolerância Zero’.


Um agente penitenciário de 29 anos foi preso, na manhã desta quinta-feira (31), suspeito de envolvimento no tráfico de drogas, em Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a prisão fez parte de uma ação conjunta da Subsecretaria de Assuntos Prisionais (Suapi) e da Polícia Civil.
Segundo a Seds, o homem é funcionário da unidade prisional desde 2006. Na manhã desta quinta-feira (31), quando se dirigia à unidade, ele foi flagrado transportando 100 gramas de substância semelhante à maconha. De acordo com a secretaria, a suspeita é de que o homem levava drogas para os detentos.
A Seds informou que a prisão foi parte da operação “Tolerância Zero”, que tem como objetivo identificar funcionários que não agem de acordo com a conduta exigida dos profissionais ligados a segurança prisional. O agente penitenciário foi encaminhado à Delegacia Regional de Governador Valadares onde será ouvido.
Segundo a secretaria, ela vai responder a um processo administrativo e ser demitido do sistema prisional.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Assassino de agente prisional morre em confronto

O fugitivo da Agência Prisional, Edson Rocha, morreu ontem durante troca de tiros com Policiais Civis da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), no Jardim da Luz, em Aparecida de Goiânia.  Em maio de 2007, Edson havia sido resgatado na porta do Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG), quando voltou a ser preso em agosto do mesmo ano. Na ocasião o vigilante penitenciário Jeosadaque Monteiro Silva Júnior foi assassinado. 


Ontem os Policiais Civis apreenderam armas que estavam em poder de Edson Rocha. Na tarde de hoje, será apresentada a ficha criminal de Edson. 


Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, Edson possui vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC)e com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). (Polícia Civil)

terça-feira, 29 de março de 2011

Agente Penitenciário faz Alckimin ficar em uma saia justa durante protesto

HA PROTESTO DE AGENTE PENITENCIÁRIO CONTRA O GOVERNADOR EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Sou a favor a construção de presídios porque é necessário pela SUPERLOTAÇÃO e para uma solução a curto prazo, mas precisamos de pelo menos mais 100 presídios. Veja vídeo Dia 21/03/2011 fiquei sabendo que o Governador estaria em São José dos Campos a 2 kilômetros da minha residência para inaugurar um prédio público, segui para o local no intuito de informá-lo que o SISTEMA PRISIONAL ESTÁ UM CAOS TOTAL, ao tentar conversar com o Governador Geraldo Alckmin assim que o mesmo chegou ao local, fui tratado com insignificância, sorriso irônico e um silêncio insurdecedor, diante disso não me contive e insisti, o Governador virou as costas e prosseguiu para dentro do prédio, segui até a sala que o Governador estava proferindo um discurso e fiquei indignado ao ouvir uma frase que o Governador sempre diz, que é: não existem mais presos em cadeias públicas. Ao ouvir essa frase que me ofende profundamente, disse: "NÃO EXISTEM MAIS PRESOS EM CADEIAS PÚBLICAS, PORQUE ESTÃO TODOS AMONTOADOS NOS CDP's E PENITENCIÁRIAS SUPERLOTADOS, O CARANDIRU FOI DESTRUÍDO E AS CADEIAS PÚBLICAS DESATIVADAS PORQUE FICAVAM NOS CENTROS DAS CIDADES E AOS OLHOS DA SOCIEDADE, MAS OS PRESOS ESTÃO TODOS AMONTOADOS NOS CDP's E PENITENCIÁRIAS QUE FICAM NO MEIO NO MATO PARA NINGUÉM VER, COMO SE TIVESSE ESCONDIDO A SUJEIRA EMBAIXO DO TAPETE. E COM ISSO O SERVIDOR PENITENCIÁRIO SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS E A SOCIEDADE SOFRERÁ QUANDO ESSES PRESOS SAIREM DAS CADEIAS. VAI NO CDP DE SÃO JOSÉ, CDP DE TAUBATÉ E CDP's DA GRANDE SÃO PAULO E VERÁ"

Texto de Jenis de Andrade, e-mail jenisdeandrade@yahoo.com.br - Diário de São Paulo

Coletiva sobre TASER tem alteração de horário

A Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP) realizará na quinta-feira, 31/03, às 8h, no auditório da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia, no Complexo Prisional, entrevista coletiva à imprensa para apresentação de armamento de uso inédito no sistema prisional goiano. A entrevista, que estava marcada para a tarde da quarta-feira, sofreu alteração de horário em detrimento de uma viagem do presidente Edilson de Brito para Brasília. As armas TASER, de eletrochoque, tipo pistolas, não letais, passam a ser utilizadas no ambiente penitenciário, em situações de conflito, para a mobilização temporária do preso. Durante a coletiva, haverá a demonstração da utilização do armamento com Agentes de Segurança Prisional do Grupo de Operações Penitenciárias da AGSEP (GOPE). São 90 armas adquiridas pela Agência por meio de convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e contrapartida do Estado.

AGSEP quer criação de lei que oficializa existência do GOPE

O Grupo de Operações Especiais (GOPE) da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP) deverá ser oficializado, por meio de uma lei a ser criada pelo Governo do Estado, garantindo a estabilidade e a permanência da especialidade na estrutura da administração penitenciária. A informação foi dada nesta terça-feira, 29/03, pelo presidente da AGSEP, Edilson de Brito, durante reunião com representantes do GOPE e o diretor de Segurança da instituição, Manoel Leandro, no gabinete da presidência do órgão. 
De acordo com Brito, a idéia é submeter ao Gabinete Civil uma minuta de lei com a fundamentação necessária, no sentido de propor uma lei nesse sentido. “A exemplo das polícias que têm seus grupos de operações especiais, o sistema prisional também conta com um grupo de agentes de segurança capacitados especificamente para as situações de natureza especial no ambiente prisional. 
Essa conquista é importante para a instituição e, por isso, entendemos que ela deve ser garantida em lei”, explica o presidente. “Eu, particularmente, quero, com isso, privilegiar o GOPE pelo que o grupo significa para a AGSEP”, completa ele. Na reunião com o presidente, os representantes do GOPE ainda apresentaram a necessidade de aquisição de equipamentos para treinamento dos agentes prisionais. 

O GOPE 
O Grupo de Operações Penitenciárias (GOPE) foi formado em 2009 e é o primeiro do Estado de Goiás criado, especificamente, para intervenções em ambientes prisionais. Em atividade, a capacitação diferenciada significa vantagem operacional que agrega níveis mais elevados de eficiência e segurança no controle de motins, rebeliões, tumultos e na realização de escoltas de alto risco. 
O treinamento deste grupo é realizado por meio de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades para execução de procedimentos legais e éticos no uso da força e de atividades de rotina. O GOPE tem hoje 34 integrantes. Foram formadas duas turmas. A capacitação envolveu disciplinas sobre noções e aplicações do Direito, uso progressivo da força, táticas e técnicas de distúrbio civis, gerenciamento de crises e intervenção em ambiente rural e carcerário, etc. As aulas foram ministradas em parceria com Companhia de Operações Especiais (COE) da PM de Goiás, Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) do DF e apoio das Polícias Civil e Militar de Goiás e de Agentes de Segurança Prisional. 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Segurança cria Conselho de Gestão Integrada

"Acabou o tempo da adaptação. A partir de agora, a Segurança Pública deve atuar de maneira integrada e ágil". O recado foi transmitido pelo secretário de Segurança Pública e Justiça, João Furtado Neto, à cúpula da SSPJ em reunião realizada hoje de manhã em seu gabinete. "A permanência de todos nós nos cargos vai depender dos resultados que conseguirmos apresentar à sociedade", acrescentou.

Ficou decidido que no prazo de uma semana serão retomadas as ações integradas de segurança, focadas em metas de curto, médio e longo prazo. "Vamos fazer a melhor segurança pública com os recursos financeiros e materiais de que dispomos", disse João Furtado. Participaram da reunião os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, coronéis Raimundo Nonato e Carlos Helbigen Júnior, respectivamente; o diretor geral da Polícia Civil, Edemundo Dias de Oliveira Filho; a superintendente de Polícia Técnico-Científica, Rejane Sena Barcelos; o presidente da Agência Goiana de Sistema Penal, Edilson de Brito, e a superintendente do Procon, Darlene Costa Araújo.

Medidas
João Furtado anunciou a criação, via portaria, do Conselho Estadual de Gestão Integrada de Segurança, que vai discutir e adotar as ações conjuntas das polícias, dentro do plano de metas estabelecido. Por sugestão do diretor geral da Polícia Civil, a primeira grande operação integrada deverá ser realizada nas regiões de fronteira.

João Furtado relatou o que chamou de "conversa direta e explícita" que teve com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Daniel Lorenz, na semana passada, sobre a responsabilidade do GDF nos municípios do Entorno. "Ele está convencido de que pode e deve nos apoiar, financeira e materialmente, no combate à criminalidade na região, atualmente uma das mais altas do país", afirmou João Furtado. O secretário cobrou ainda um diagnóstico dos Centros Integrados de Operações de Segurança – Ciops da Capital e interior, com o objetivo de redefinir suas ações e avançar na idéia da polícia comunitária. "Se nossos recursos, a curto prazo, são escassos, precisamos otimizá-los com esforços redobrados e mais competência", disse.

As reuniões do Conselho de Gestão Integrada de Segurança serão realizadas sempre às segundas-feiras, às 8 horas. Ainda esta semana, o secretário João Furtado se reunirá com os superintendentes da Segurança Pública para a definição de metas de trabalho.
Outras informações: (62) 3201-1055

Seis detentos escapam da Penitenciária do DF neste domingo

Seis detentos escaparam da Penitenciária do Distrito Federal (PDF II), no complexo da Papuda, às 0h deste domingo (27/3). Segundo o subsecretário do Sistema Penitenciário, André Victor do Espírito Santo, eles serraram quatro celas - cada uma com dois detentos - e conseguiram fugir do local. Dois, no entanto, não quiseram deixar a prisão. Eles teriam usado uma serra eficiente e começado a cortar o aço às 20h de sábado (26).

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), os seis são ladrões de banco de alta periculosidade. Um deles foi condenado a 71 anos de prisão e dois a 63. 

O subsecretário informou que dez equipes estão à procura dos seis homens em possíveis rotas de fuga. Ele informou ainda que a equipe de plantão, responsável por fazer rondas no local e evitar esse tipo de situação, foi displicente e que amanhã abrirá sindicância para investigar os funcionários da penitenciária. Para André Victor, os detentos já deviam estar acompanhando o comportamento desta equipe e sabiam que eles não estavam trabalhando como deviam. 

Os presos que escaparam são: 

# Everton da Mota Leda, 28 anos, tem em sua ficha formação de quadrilha, nove roubos e tráfico de drogas. Foi condenado a 71 anos de detenção; 

# Rodrigo Oliveira Santos, 28, com passagem por três roubos e duas tentativas de latrocínio. Foi condenado a 31 anos;

# Wendel Corradi das Graças, 31, tem seis roubos e um latrocínio em sua ficha. Condenado a 63 anos;

# Fabiano Alfredo Álves, 26, tem passagem por cinco roubos. Foi condenado a 63 anos; 

# Marcos Paulo de Souza, 29, responde por dois crimes, um homicídio e porte de arma. Foi condenado a 19 anos; 

# Leandro Moreira da Rocha, 28, tem em sua ficha um homicídio, um latrocínio e tráfico de drogas. Foi condenado a 40 anos.

Correio Braziliense

Meritocracia na AGSEP está com inscrições abertas

As inscrições para o processo seletivo da meritocracia do Governo do Estado para a Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP) podem ser feitas até a próxima quarta-feira, 30/03, pela Internet, no endereço: www.goias.gov.br. As inscrições da AGSEP foram abertas na última sexta-feira, 25/03, com a publicação da retificação do edital de seleção que inclui os critérios específicos dos órgãos que ainda não tinham suas estruturas complementares aprovadas pelo governo.
O processo na AGSEP é interno e aberto apenas para os servidores efetivos de carreira do órgão, ou seja, os Agentes de Segurança Prisional. Em atendimento à determinação do Governo do Estado de submissão de 40 por cento das gerências ao critério meritocrático, a AGSEP definiu para a seleção oito das 20 gerências que tem. São elas: 
- Gerências de Engenharia e Arquitetura; 
- Gerência de Ensino (CESEP); 
- Gerência de Correições e Disciplina;
- Gerência de Gestão de Pessoas;
- Gerência de Transportes;
- Gerência de Planejamento Operacional;
- Gerência de Operações Penitenciárias;
- Gerência de Ouvidoria e Comunicação 


Seleção
De forma diferente da anterior, o processo seletivo atual vai contar com quatro etapas de seleção: análise e seleção do currículo, prova objetiva, comprovação de documentos e, por último, entrevista técnica e psicológica. A última etapa do processo – entrevista – será acompanhada por um representante do órgão cuja gerência está em disputa. 
Na última sexta-feira, 25/03, a Secretaria de Gestão e Planejamento anunciou o aumento de mil reais no salário para a meritocracia. Por determinação do Governador Marconi Perillo o salário pago aos gerentes selecionados pela seleção, como forma de estímulo, para a execução dos projetos estruturantes definidos pelo Estado, será de R$ 4 mil. 
O servidor selecionado poderá optar entre o vencimento de gerente ou por continuar com o salário base e receber o adicional de R$ 2,4 mil correspondente a 60 por cento do valor da comissão. Até o mês de setembro, o governo pretende ter realizado o processo de seleção meritocrática para todos os cargos de gerência do Estado.

Autor: Assessoria de Comunicação Social - AGSEP

domingo, 27 de março de 2011

Denúncia de corrupção e crime organizado dentro da POG

Já está com o Ministério Público a denúncia de corrupção e crime organizado dentro da penitenciária de Aparecida de Goiânia.

Documentário POG

A reportagem da TV Goiania teve acesso a imagens e depoimentos feitos recentemente dentro da penitenciaria em Aparecida que mostram como funciona o crime organizado la dentro.

sábado, 26 de março de 2011

Goiás coordenará Pacto Nacional de Segurança

Reunião do Conselho Nacional de Segurança Pública definiu a criação de um Pacto Nacional. O encontro entre os secretários de Segurança de todo o País aconteceu ontem, em Brasília. A iniciativa do acordo foi do secretário de Segurança de Goiás, João Furtado. Ele é um dos coordenadores da parceria.

Em visita nesta manhã às instalações do Batalhão de Choque, em Goiânia, Furtado anunciou o pacto. O objetivo é melhorar, por meio de cooperação nacional, a atuação das Secretarias de Segurança Pública tanto na questão financeira quanto estratégica. 

O secretário também confirmou a renovação da parceria entre a SSPJ Goiás e a Secretaria de Segurança do Distrito Federal. O novo acordo depende somente do aval dos dois governadores. Furtado ainda respondeu questionamentos de jornalistas e afirmou que a ocorrência da noite de ontem, em que foram vítimas policiais militares, está praticamente solucionada. Trata-se de um caso isolado. Os suspeitos foram identificados. 
Mais informações: (62) 3201-1055

Segurança propõe uso da Força Nacional no Entorno

A proposta do uso da Força Nacional de Segurança no policiamento do Entorno foi entregue à Secretaria Nacional de Segurança Pública – Senasp neste mês de março. Essas iniciativas fazem parte de um conjunto de ações do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança do Entorno do Distrito Federal em seu primeiro mês de funcionamento. 

De acordo com o chefe do Gabinete, coronel Edson Costa de Araújo, como o Entorno é uma área muito específica, é necessária intensa cooperação entre Goiás e o DF. Esses municípios nasceram em decorrência da criação de Brasília. “A urbanização do Entorno ocorreu para dar sustentação ao Distrito Federal. É uma região de características próprias, e não há como Goiás resolver o problema sozinho. É precisa integração entre o Estado, governo do DF e a União”, comenta Araújo.

A possibilidade de uso da Força Nacional nesta área representará aumento do efetivo policial. Segundo o chefe do Gabinete, o Estado está trabalhando na pactuação de uma ação conjunta e pela busca de investimentos. O Governo do Estado prevê inicialmente a criação de dois núcleos da Polícia Técnico-Científica (Valparaízo e Águas Lindas) e dois presídios com 450 vagas cada (Novo Gama e Águas Lindas). 
Outras informações: (62) 3201-1055

quarta-feira, 23 de março de 2011

Pela criação da Polícia Penal, Rondônia retoma trabalhos junto às lideranças nacionais

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Rondônia (Singeperon) estará atendendo a convocação da Coordenação Nacional da Categoria dos Agentes de Segurança Penitenciária, assinada pelo presidente Fernando Anunciação, para se reunir junto às outras lideranças nacionais nos dias 22, 23 e 24 de março. 
O encontro será realizado na sede da Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e o objetivo da reunião é discutir e traçar as principais metas da categoria para 2011. Na pauta proposta, serão discutidos a fundação da Federação, a organização das mobilizações dos servidores penitenciários para 2011, a atuação da representação dos servidores penitenciários no Conasp (Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 308/04, que cria a Polícia Penal, entre outros. 
Vale destacar que, no dia 23, às 17h, a Coordenação Nacional se reunirá com a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. O encontro será no gabinete da secretária e deverá abordar a importância da aprovação da PEC 308/04 bem como o apoio de Miki para a criação da Polícia Penal. 
Conforme o presidente do Singeperon, Anderson Pereira, a luta pela criação da Polícia Penal será também uma das frentes de trabalho da nova Diretoria. "É importante que Rondônia continue participando como uma das lideranças nacionais neste contexto e na busca pela aprovação da PEC que significará uma enorme vitória para a categoria de todo o país", destacou. 
PAUTA
- 22/03/2011 - Livre para visitas aos deputados da base de cada estado; 
- 23/03/2011 - Discussão sobre a fundação da Federação (participação da Nova Central); 
- 23/03/2011 - Reunião da Coordenação Nacional com a Secretária Nacional de Segurança Pública, Dra Regina Miki, sobre a PEC-308/04; 
- 24/03/2011 - Discussão sobre a atuação da representação dos servidores penitenciários no CONASP; 
- 24/03/2011 - Discussão e organização das mobilizações dos servidores penitenciários para o ano de 2011. 
A Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) está localizada em Brasília-DF no seguinte endereço: SCS - Quadra 01, Bloco K, n° 30, Edifício Denasa, 1° andar. CEP: 70.398-900. Telefones: (61) 3321-0288/3321-1408.

Disfarçados de PMs, bandidos invadem cadeia e libertam presos

Disfarçados de PMs, bandidos invadem cadeia e libertam presos Depois de render um policial militar de plantão e o agente prisional, três homens armados invadiram a Cadeia Pública de Rosário Oeste (MT), abriram algumas celas e libertaram seis detentos na madrugada de hoje. Os bandidos vestiam fardas semelhantes às da Polícia Militar. Dos detentos que escaparam, quatro são assaltantes que haviam sido presos em Cuiabá na semana passada, um estava recolhido por estupro e o outro por tentativa de homicídio. Na fuga, houve perseguição e tiroteio, mas ninguém ficou ferido. O grupo fugiu em uma viatura da PM e em um veículo Gol. Um quarto criminoso se encontrava do lado de fora para dar apoio à fuga. Os carros foram abandonados em um matagal próximo à saída da cidade, localizada a 130 quilômetros de Cuiabá.A Polícia Militar de Mato Grosso mobilizou aproximadamente 70 policiais do Comando Regional de Várzea Grande (CR II), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Grupamento Aéreo (Graer) para recapturarem os fugitivos.Até o momento, apenas uma pessoa foi recapturada. Trata-se do motorista - que ainda não teve o nome divulgado - que aguardava os criminosos. Ele foi preso quando saía de um pasto rumo a MT-010, estrada que dá acesso a Rosário Oeste.A Cadeia Pública de Rosário Oeste, antes da fuga da madrugada de hoje, abrigava 35 detentos, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) de Mato Grosso.

PEC 308 criando a Polícia Penitenciária pode ir à votação neste semestre

PEC 308 criando a Polícia Penitenciária pode ir à votação neste semestre A Proposta de Emenda Constitucional 308/2004, que trata da criação nos estados da Polícia Penal, deverá ser colocada em votação ainda neste semestre. Esta é a esperança que o presidente e do vice-presidente do SINGEPERON – Sindicato dos Agentes Penitenciários de Rondônia, respectivamente Anderson da Silva Pereira e Johnny Fernandes de Ávila, manifestaram durante visita ao senador Ivo Cassol nesta terça-feira (22)

SSP lança curso superior de Gestão em Segurança

No momento em que os critérios para promoção na carreira militar estão sendo questionados e revistos, a Secretaria de Segurança Pública facilita o acesso à formação de nível superior ao oferecer, em parceria com entidades privadas, o Curso Superior Sequencial de Gestão em Segurança Pública. O lançamento oficial acontecerá amanhã, 24, às 9 horas, no auditório da SSP. 

O curso terá duração de um ano, com aulas aos sábados, das 8 às 18 horas, nas cidades em que os servidores moram ou trabalham. Formação de nível superior também significa ganho salarial e ascensão na carreira. O 1º Vestibular Regionalizado para o Curso Superior Sequencial de Gestão em Segurança Pública foi realizado no último sábado em 14 cidades e o resultado foi divulgado hoje, nos sites da PM (www.pm.go.gov.br) e da Faculdade Lions (www.faclions.org.br)

Segundo a gerente de Integração Polícia Comunidade, Waldirene Gualberto, quem já possui curso superior em qualquer área estará cursando uma especialização em segurança pública lato sensu. 
Mais informações: (62) 3201 - 4820

TV Assembléia grava debate sobre a realidade prisional em GO

A TV Assembléia vai realizar nesta quinta-feira, 24/04, a partir das 8h, um debate sobre a realidade do sistema prisional goiano e as propostas para melhorias do setor. O Programa Opinião será gravado e ainda não tem data definida para exibição. O tema será debatido entre o presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP), Edilson de Brito; a coordenadora da Macro- região Centro-oeste da Pastoral Carcerária; e o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia, deputado Mauro Rubem. 
A mediadora será a apresentadora, Patrícia Lee. O Programa Opinião é exibido todas as sextas-feiras, às 19h, no Canal 8 da Net e, também, postado no site da Assembléia, no endereço, www.assembleia.go.gov.br. O presidente da AGSEP pretende traçar um diagnóstico das dificuldades enfrentadas pelo sistema penitenciário goiano e, ao mesmo tempo, apresentar as propostas e projetos do governo para as soluções de curto, médio e longo prazos. 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Juiz notifica AGSEP por melhorias na assistência à saúde da população carcerária

O Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal – Execuções Penais, Alessandro Manso e Silva, expediu, no último dia 16/03, um mandado de intimação ao presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP), Edilson de Brito, cumprimentando-lhe pela melhoria do serviço de saúde prestado à população carcerária do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e, ao mesmo tempo, advertindo-lhe para que a qualidade alcançada seja uma constante. Segue o despacho transcrito:

“EX XI DO EXPOSTO , ENTENDO QUE A SITUAÇÃO DOS ERVIÇO DE SAÚDE OFERTADO AOS PRESOS DO COMPLEXO PRISIONAL DE AP. DE GOIÂNIA OBTEVE MELHORA SATISFATÓRIA PARA O MOMENTO. NÃO OBSTANTE, FICA A ADVERTÊNCIA A AGSEP PARA O ACOMPANHAMENTO E EFETIVAÇÃO CONSTANTES DOS SERVIÇOS PRESTADOS AOS SENTENCIADOS, RESGUARDANDO OS DIREITOS A ELES INERENTES, EM CUMPRIMENTO INTEGRADO ÀS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NA LEP. DÊ CIÊNCIA AO MINISTÉRIO PÚBLICO, À AGSEPE E AO CONSELHO PENITENCIÁRIO DO ESTADO.” GOIÂNIA, 10 DE MARÇO DE 2011. ALESSANDRO MANSO E SILVA – JUIZ DE DIREITO.

Ao ser intimado, o presidente da AGSEP gostou do despacho do juiz. “A assistência à saúde da população carcerária é uma das áreas da administração penitenciária bastante complexa, na qual temos centrado esforços nunca antes dispensados, embora saibamos que ainda temos que melhorar ainda mais. Receber o cumprimento do juiz das Execuções Penais pelas melhoras feitas muito nos motiva”, salienta Brito. 
O presidente da AGSEP solicitou encaminhamento do despacho à Gerente de Saúde do sistema prisional, Renata Batista, cumprimentando-a pelo mérito. 

 Autor: Assessoria de Comunicação Social - AGSEP

sábado, 19 de março de 2011

Presos vão trabalhar na construção de casas populares da AGEHAB

Os presos dos regimes aberto e semiaberto de todo o Estado, com qualificação profissional na área da construção civil, terão oportunidades de emprego nos canteiros de obras de casas populares do governo estadual, construídas pela Agência Goiana de Habitação (AGEHAB). A ideia apresentada, nesta semana, pelo presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP), Edilson de Brito, ao presidente da AGEHAB, Marcos Abrão Roriz, teve confirmação de execução na manhã desta sexta-feira, 18/03, durante visita da Diretoria da AGEHAB às oficinas de trabalho do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. 
Uma comitiva da Habitação, entre o presidente; o diretor Técnico e Engenheiro Civil, Hélio Silva; e o chefe de Gabinete da instituição, Sérgio Inácio de Oliveira, visitou a indústria, instalada no Presídio Feminino, e o Módulo de Respeito da Casa de Prisão Provisória, onde funciona uma oficina de embalagem da Hering do Brasil (foto). Por interesse da AGEHAB, o objetivo da visita foi conhecer algumas das experiências do sistema prisional com várias empresas no emprego de mão de obra de presos, dentro ambiente penitenciário. 
A partir desse contato, a Agência decidiu fechar a parceria com a AGSEP. “Nós vamos fazer um projeto conjunto para o uso de mão de obra dos detentos nas obras das casas populares do Governo do Estado”, afirmou Marcos. “Tanto o presidente da AGSEP quanto eu temos extrema necessidade e urgência na realização dessa parceria. Vamos formatar o convênio e anunciá-lo o mais breve possível”, completou ele. A construção civil gasta, em média 40% do custo total da obra com mão de obra. Com o emprego de presos, o custo da contratação pode sofrer uma economia de até 50%. 

Economia
A mão de obra de presos é regida pela Lei de Execuções Penais (LEP) e não pela CLT, o que garante ao empregador a isenção com os tributos das leis sociais, como FGTS, INSS e Seguro Desemprego. O empregado, nesse caso, tem direito ao salário e à remição (um dia a menos no cumprimento da pena para cada três trabalhados). “O empregador, como, por exemplo, a AGEHAB, terá, ao mesmo tempo, custos mais baixos e garantia de qualidade nos serviços. A nossa população carcerária é qualificada pelo sistema “S’ nas áreas da construção civil, como pedreiro, servente, azulejista, eletricista, encanador”, disse Edilson de Brito. 
De acordo com o presidente da AGSEP, o convite feito à AGEHAB reflete a política da nova gestão penitenciária de buscar vários parceiros para formação de uma grande rede de atenção e execução das políticas de reintegração social do apenado. Nesse sentido, ele tem feito visitas às entidades e organismos da sociedade civil organizada e a instituições do Judiciário, Ministério Público, além de outros órgãos do Estado. “A idéia é ampliar as oportunidades de trabalho, estudo e qualificação profissional do preso para que o Estado vá além da obrigação de custódia desse indivíduo e consiga devolvê-lo à sociedade com condições mais dignas de reinserção social”, explicou Brito. 
Hoje, a AGSEP ainda não assumiu toda a população carcerária goiana, e administra 76 unidades prisionais em oito regionais em todo o Estado. Estão sob a responsabilidade da agência pouco mais de 10 mil indivíduos de um total de 11 mil pessoas presas. O restante está sob a responsabilidade das polícias civil e militar. Do total submetido à AGSEP, 33 por cento trabalha. 

Foto: Edilson de Brito, presidente da AGSEP, e Marcos Abrão, presidente da AGEHAB (ao centro da esquerda para a direita).

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sistema prisional

Audiência pública que discutiu sistema prisional em Goiás, na Assembleia, prevê melhorias a partir do mês de maio deste ano.



Em uma iniciativa do presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), deputado Daniel Messac (PSDB) e do presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Mauro Rubem (PT), a Assembleia Legislativa promoveu, a partir das 14 horas desta quarta-feira, 16, audiência pública para discussão da situação do sistema prisional goiano.

Com o tema "Projetos e Perspectivas do Governo para a Execução Penal em Goiás", a audiência contou com a participação de autoridades da área e parlamentares. Além de Daniel Messac, fizeram parte da mesa os deputados Major Araújo (PRB), Túlio Isac (PSDB) e Talles Barreto (PTB). O deputado Mauro Rubem, que se encontra em Brasília, não pôde comparecer ao evento.

A mesa contou ainda com as presenças do presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), Edilson de Brito; do superintendente da Polícia Judiciária, Álvaro Cássio dos Santos, que representou o governador Marconi Perillo na ocasião; e do representante da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Miram Merzian.

Investimentos


Após a abertura do evento, realizada pelo presidente da Agsep, Edilson de Brito, o deputado Daniel Messac afirmou que o acréscimo de quatro novas unidades prisionais ao sistema de execução penal goiano realiza uma grande vocação do Estado de Goiás, marcada pelo incentivo à reintegração social de infratores. 

"Quero agradecer ao governador Marconi Perillo, que conferiu um grande salto qualitativo ao sistema prisional Goiano. O governador está investindo na questão social, e não apenas na construção de presídios", afirmou Messac.

Fazendo coro ao tucano, o deputado Talles Barreto também elogiou as ações do Governador, que vai destinar um aporte de R$ 2 milhões por mês à manutenção do sistema prisional no Estado. "A criação da Agência Goiana de Execução Penal também representou um avanço na melhoria da qualidade dos serviços prestados dentro do sistema, melhorias que abrangem desde as condições salariais e de trabalho dos agentes carcerários até a realização de parcerias voltadas à recuperação dos reeducandos", afirmou.

Visitas
Já o deputado Major Araújo lembrou da visita à Casa de Prisão Provisória (CPP), que realizou na última sexta-feira, 11, juntamente com o deputado Mauro Rubem. “Estivemos na CPP, em Aparecida de Goiânia, e tivemos a oportunidade de conhecer o sistema um pouco mais de perto. Observamos que ali ainda são enfrentadas muitas dificuldades, mas também ficamos surpresos com a boa qualidade de muitos dos serviços prestados no local”, afirmou. 

“ O governador Marconi Perillo demonstrou ser um visionário ao criar a Agência Goiana do Sistema Prisional, e demonstrou ser um grande parceiro da Agência Prisional. Neste sentido, também peço que a Agência inclua a Assembleia Legislativa no seu rol de parceiros”, acrescentou Major Araújo.

Avanços

Finalmente, representando o governador Marconi Perillo no evento, o superintendente da Polícia Judiciária, Álvaro de Cássio dos Santos, elencou os avanços obtidos pelo Sistema de Execução Penal goiano. 

“Hoje temos 246 presos detidos nas delegacias de Goiânia e Aparecida, vigiados por 
policiais civis e militares, o que representa um grande prejuízo para a sociedade. Esses policiais deveriam estar liberados para exercer os trabalhos de sua competência de investigação e policiamento das ruas", afirmou. 

"Para resolver o problema, contaremos com a construção da Delegacia Regional de Aparecida, a construção de um novo galpão na CPP, e com a retirada imediata de 128 presos das delegacias da polícia civil. Também informamos que a partir de agora o governo fará o aporte de 2 milhões de reais, destinados ao sistema prisional”, concluiu.

Fonte: Portal Assembléia Legislativa GO

quarta-feira, 16 de março de 2011

EDITAL DE CONVOCAÇÃO: ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAMOS A TODOS ASSOCIADOS , RECÉM CONCURSADOS E EMPOSSADOS, CADASTRO DE RESERVA E DEMAIS SERVIDORES DO SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DE GOIÁS, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, PARA PARTICIPAREM DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA QUE SE REALIZARÁ NO DIA 25/03/2011 (sexta-feira) PRIMEIRA CHAMADA ÁS 08:30 E SEGUNDA CHAMADA  ÁS 09:00 HS  NA SEDE DA UGOPOCI (UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS), PROXIMO AO 1º DISTRITO NO CENTRO DE GOIÂNIA.

ESTA ASSEMBLÉIA VERSARÁ SOBRE:

• PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS E SUA VALIDAÇÃO.

PROCESSO SELETIVO DE MERITOCRACIA PARA COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA BASICA   E COMPLEMENTAR DA AGSEP, COM PRIORIDADE PARA SERVIDORES EFETIVOS.

•CARTEIRAS FUNCIONAIS.

•NOMEAÇÃO DO CADASTRO DE RESERVA.

•REGULAMENTAÇÃO DO PORTE DE ARMA.

•ESCOLHA DO UNIFORME E LOGOMARCA DA SEGURANÇA.

•PRESTAÇÃO DE CONTAS.

•OUTROS ASSUNTOS PERTINENTES DA CATEGORIA.

OBSERVAÇÃO: 

Solicitamos desde já ao Ilmo. Sr. Presidente da AGSEP Dr. Edilson de Brito que não marque nenhum evento para a data desta Assembléia, para que seja respeitada a democracia. A presença do maior numero de servidores possível e importante, pois nesta Assembléa decidiremos sobre assuntos muito importantes para o avanço da categoria

Contamos com a presença de todos.

Aparecida de Goiânia, 15 de março  de 2011

Jorimar Antônio Bastos Filho
Presidente da ASPEGO

terça-feira, 15 de março de 2011

Entrevista do Dr. Edilson de Brito "Presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal" dada ao Jornal Goiás Agora, a respeito das melhorias para a sistema penal.

O sistema prisional é uma área complicada. Na avaliação do senhor, qual é o principal desafio da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal?
Edilson de Brito – Temos de vencer o problema do déficit de vagas. Temos em torno de 6,7 mil vagas no sistema prisional e mais de 11 mil presos. Por conta da superlotação, temos vários problemas, principalmente de segurança. Nós vamos diminuir o nosso déficit usufruindo de uma arquitetura mais barata. Nós temos ações interessantes na questão da arquitetura prisional, que mudam o modelo por completo, a forma de construir presídio. Em determinados casos, podemos diminuir os custos em até 90%. Usando tijolo furado em pé podemos baratear o valor da obra. Nós temos presos perigosos que precisam ficar em uma estrutura mais pesada para evitar fuga e boa parte da nossa população carcerária realmente precisa. Mas temos presos por pensão alimentícia, réu primário com bons antecedentes, que não precisam de uma estrutura pesada, mas precisamos ofertar a ele um ambiente em que poderá trabalhar e estudar. Nós precisamos  trabalhar o sistema prisional com ambientes diferentes para presos diferentes.

Há previsão de quando a Agência vai começar a fazer esse investimento?
Edilson de Brito – A partir da criação da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal, uma autarquia que sucedeu a então Superintendência do Sistema de Execução Penal, contamos com autonomia administrativa e financeira. Isso demonstra uma priorização do governo do Estado nessa ação do sistema prisional. Nós queremos criar neste governo no mínimo 3,5 mil vagas. Levando em consideração que temos 6,7 mil vagas, vamos criar mais da metade de tudo que já foi criado em toda a história do sistema prisional de Goiás. Estamos com propostas avançadas para construção de presídios em Anápolis, Jataí, Goiânia e no Entorno de Brasília. Vamos criar 1.088 vagas nessa formatação arquitetônica que diminui os custos. Com a arquitetura existente hoje, uma vaga pode custar de R$ 40 a R$ 59 mil reais. Vamos construir ao custo de R$ 5 mil cada vaga porque vamos usufruir da estrutura existente, que é aquela de temos como muros, administração. Faremos uma ala dentro da unidade com a modalidade de arquitetura mais barata.

Que tipo de ação a agência vem desenvolvendo para promover a reinserção social dos presos?
Edilson de Brito – Trouxemos um projeto da Europa que é o Módulo de Respeito. Temos 14 unidades prisionais em Goiás usufruindo desse procedimento e 15 em implantação. Queremos chegar a 40 até o fim do ano. O preso é convidado a participar do módulo que é esse procedimento diferenciado. A partir daí, esse preso mais tranquilo, que não agride o colega de cela, que quer trabalhar, é convidado a participar do projeto. A partir do momento que aceita, ele deve necessariamente cumprir regras no ambiente prisional desde quando levanta. Ele tem que arrumar a cama, limpar o banheiro de sua cela, limpar tudo porque logo depois vai vir um funcionário do sistema prisional verificar se isso está sendo seguido. Ele começa a trabalhar às oito horas e vai o resto do dia. É obrigado a trabalhar; não é obrigado a aceitar, mas quando aceita, tem de cumprir. Eu retiro o preso com esse perfil do meio dos grandes criminosos e dou oportunidade a ele. A partir daí, criamos um ambiente saudável, normal, onde as pessoas se respeitam e trabalham. O que nós queremos é dar oportunidade a quem merece, para ter ambiente digno, respeitoso e acima de tudo que promova a reinserção social do preso.

O senhor busca parceiros para aumentar a oferta de emprego nos presídios?
Edilson de Brito – A nossa proposta é fazer com que o empresariado leve uma filial de sua empresa para dentro das unidades penais e, a partir da criação de estrutura em parceria com o Estado, possamos aumentar o número de postos de trabalho para a população carcerária. Nós temos uma situação privilegiada em relação ao resto do país. Hoje, em torno de 30% dos presos estão ocupados, uma média razoável se levarmos em conta o que temos no Brasil. Podemos avançar muito porque precisamos dar formalidade a essa empregabilidade, ou seja, preciso que a empresa leve a renda e a qualificação profissional, porque essa qualificação é que vai reduzir o índice de reincidência. Temos algo em torno de 70% de reincidência. À medida em que eu levo essa empresa e ela gera renda e qualificação profissional, eu tenho um preso que no futuro vai inserir-se no mercado de trabalho sem voltar a delinquir, vai sustentar a sua família com trabalho porque conseguiu emprego com a qualificação. Daí a importância dessa rede de parceiros que estamos articulando. A Acieg (Associação Comercial e Industrial de Goiás) já tem participação. A Telemont e a Oi (telefônicas) já investiram em torno de R$ 240 mil em duas frentes, uma na reforma dos orelhões, outra em uma confecção com 22 máquinas. Isso possibilita, só nesses dois segmentos, emprego para 100 presos. O sistema Fieg (Federação das Indústrias de Goiás) é outro parceiro e foi quem fez a qualificação dos presos para que pudessem desenvolver o trabalho com qualidade.

A Agência tem projetos para melhorar a segurança do sistema prisional?
Edilson de Brito – O sistema prisional não avança se não tiver níveis de segurança razoáveis. Nós temos uma proposta de assumir as unidades prisionais que ainda estão sob custódia das polícias Militar e Civil. Nós estamos pedindo um acréscimo de servidores para assumirmos as unidades. Com a mudança de superintendência para agência nós criamos uma diretoria de segurança que está trabalhando com os diretores regionais para orientá-los em como melhorar a segurança nas unidades prisionais. Sem a segurança nada será alcançado. A partir do momento em que levamos benefício social, a tensão na unidade prisional diminui. Ao serem prestigiados com ações sociais, os presos percebem que o Estado está levando qualidade de vida,  os incidentes, índices de motins tendem a diminuir. Vamos fazer com que a Diretoria de Segurança possa restabelecer níveis de segurança mínimos. Vamos levar ações sociais para que os presos possam sentir esse novo momento. Outro aspecto é que estamos mostrando aos gestores que precisamos ouvir o preso, conversar com ele. Fiz reuniões com as lideranças das alas verificando quais são as maiores demandas. A questão da saúde foi levantada e precisa melhorar. Nós precisamos que a Secretaria da Saúde  assuma a área dentro do sistema e já enviei um documento solicitando isso. Queremos fortalecer a corregedoria para punir aquele servidor que cometer desvio de conduta. Todas essas questões devem ser resolvidas com planejamento, com indicadores de resultado e acima de tudo foco em resultados.

Segurança deverá priorizar modernização de leis do setor

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara elegeu nesta quarta-feira o deputado Mendonça Prado (DEM-SE) para a presidência do colegiado. O parlamentar disse que ainda pretende reunir-se com os integrantes da comissão para definir uma pauta consensual, mas já adiantou que alguns temas deverão ser prioritários durante seu mandato: valorização dos profissionais da área de segurança; aprimoramento das regras sobre cumprimento de penas; modernização da Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84); e melhorias no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) e no Código de Processo Penal (Decreto-lei 3.689/41).
Mendonça Prado disse também que é favorável ao viés regional dos debates sobre segurança pública na comissão. “Alguns colegas do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, já apresentaram preocupações específicas em relação àquele estado. Esta comissão deve dar condições para que todos os temas sejam discutidos de forma a encontrarmos soluções eficazes para a segurança pública no País”, disse.
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado elegeu também Fernando Francischini (PSDB-PR) para 1º vice-presidente; Enio Bacci (PDT-RS) para 2º vice-presidente; e José Augusto Maia (PTB-PE) para 3º vice-presidente.
Perfil
Ex-secretário de Administração do governo de Sergipe, o advogado Mendonça Prado está no terceiro mandato consecutivo como deputado federal. Foi 3º vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em 2006 e 1º vice-presidente daComissão de Legislação Participativa no mesmo ano. Participou ainda das comissões especiais que analisaram a proposta de piso salarial dos policiais e bombeiros militares (PEC 300/08) e a criação da Polícia Penal (PEC 308/04). Também integrou as comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Direitos Humanos e Minorias.
Reportagem – Carolina Pompeu 
Edição – Marcos Rossi

Fonte: Agência Câmara de Notícias

AGSEP terá logos diferentes para as áreas administrativa e segurança

O presidente da AGSEP, Edilson de Brito, esclarece, a todos os servidores do sistema prisional, que a logomarca que ganhar a eleição, em andamento no site da instituição, para escolha entre cinco sugestões, será utilizada apenas nos documentos administrativos, site e cartões de visita institucionais. As logos postas atualmente como candidatas representam a filosofia da Agência que valoriza a reintegração social e não contemplam a área de segurança.
Desta forma, para as viaturas, uniformes, distintivos, carteiras funcionais e outras demandas visuais da segurança, a logomarca ainda será criada e decidida, novamente sob a consulta da categoria, incluindo as propostas das entidades representativas da categoria, ASPEGO e Sinsep-GO. “Vamos chamar os representantes e discutir a melhor maneira de atender as preocupações da categoria no que diz respeito ao caráter da autoridade da segurança necessário à caracterização dos serviços dessa área”, diz Edilson.
A decisão da AGSEP de criar logos diferenciadas segue a tendência de outras instituições, públicas e privadas, de representar cada uma de suas áreas de atuação de forma independente, neste caso: reintegração social e segurança. Além disso, a proposta de duas marcas atende manifestações de alguns servidores, que chegaram por meio dos e-mails da instituição, nos quais eles se declararam contrários às logomarcas candidatas ao processo de eleição interna, sob o argumento de que elas não refletem a autoridade inerente à segurança penitenciária. “Eu estou sensível a estas manifestações e, embora não tenham sido a maioria, acredito que vamos chegar a um consenso com a abertura de um novo processo democrático de discussão. Espero que todos possam participar”, completou o presidente.
Para dar início às conversações sobre a logo que será utilizada nos serviços de segurança prisional, o presidente marcará para esta semana reuniões com os presidentes do Sindicato e da Associação, quando ouvirá propostas das duas partes e, juntos, definirão a maneira como será tomada a decisão. Sobre a eleição das logos para a área administrativa, o prazo final de votação é às 18h da próxima quarta-feira, 16/03.