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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Presídios ganham pistolas de eletrochoque para conter conflitos

O sistema prisional de Goiás é o terceiro do País a usar em situação de conflito as armas não letais Tasers, de fabricação norte-americana, que foram apresentadas à imprensa na manhã de hoje na Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia pela direção da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal. 

As armas já estão usadas pelo sistema carcerário do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina. Elas causam a paralisação momentânea do preso, em torno de cinco segundos, possibilitando que ele seja algemado com segurança. 

Em Goiás, as pistolas Tasers foram usadas nos presídios de Rio Verde e Itumbiara, com a realização de três disparos, sendo a primeira vez em Rio Verde, para imobilizar um detento que agrediu um agente penitenciário e já tem histórico de agressão física com mordidas. Em Itumbiara, as Tasers foram usadas ontem para conter um motim iniciado por volta das 11 horas da manhã e que foi logo controlado.

As 90 pistolas Tasers adquiridas pela Agência Prisional com recursos de convênio com o Departamento Penitenciário Nacional- Depen do Ministério da Justiça chegaram dia 3 de março. Noventa agentes de Segurança Prional fizeram curso para apreender como manuseá-las. 

As Tasers foram distribuídas para as oito regionais da Agência Prisional, ficando o Complexo de Aparecida de Goiânia, que engloba várias unidades com o maior número delas, cerca de 50, como informou o diretor de Segurança, delegado Manoel Leandro da Silva.

O presidente da Agência, Edílson de Brito, explicou que as pistolas podem ser acionadas a uma distância aproximada de 10 metros, com a recomendação de que os dardos sejam disparados pelas costas de modo a evitar ferimentos no rosto do atingido. 

O mais importante, segundo Edílson, é que ao ser disparada a pistola emite confetes que ficam espalhados pelo chão e identificam quem a usou, o que é uma questão de segurança não só para o preso, que não corre risco de morte, mas também para o servidor que a usou, pois ele faz um relatório chamado auto de resistência, mostrando a necessidade de utilização da arma.

FONTE: SITE GOIAS AGORA/ imprensa do Governo de Goiás

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