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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ação entre AGSEP e Polícia Civil poder ter contribuído para redução de roubos de veículos

Uma matéria publicada, nesta quarta-feira (04/05), pelo jornal O Popular, destaca que a parceria entre a Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP) e Polícia Civil, que investiga a participação de detentos, dentro do presídio, em crimes de roubos de carros em Goiás, por meio de ligações de celulares e telefone público, já demonstra resultados. De acordo com a publicação, a ação conjunta, que resultou na transferência de 11 presos da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG) e da Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia, para o Núcleo de Custódia - unidade de segurança máxima do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, impactou na redução do número de roubos de carros em Goiânia. 
“A medida teve efeito imediato nos números de ocorrências. Nas quatro segundas-feiras de abril foram registrados, respectivamente, 24, 19,11 e 12 casos de furtos e roubos de bicicletas e automóveis em Goiânia. Na última segunda-feira, após transferência, o número de ocorrências de caiu para 6”, disse o delegado Alzemiro José dos Santos ao jornal.
A Diretoria da Segurança Prisional da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP) realizou a recondução dos suspeitos na noite da última quinta-feira, 28/04, com o apoio do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais da AGSEP (GOPE), agentes prisionais plantonistas e a Gerência de Inteligência da AGSEP, além da Diretoria Metropolitana do órgão. A operação foi decidida após a Diretoria de Segurança receber ofício do Delegado Titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), Alzemiro José dos Santos, informando à administração penitenciária do possível envolvimento dos presos no comando de roubos a veículos. 

Proatividade
Ao ler a matéria do Jornal O Popular sobre o assunto, o presidente da AGSEP, Edilson de Brito, comentou sobre a parceria realizada entre os dois órgãos. “A aproximação proativa das duas instituições fez um diferencial na velocidade e eficiência das ações, da maneira como a sociedade merece. Além disso, a AGSEP e a Policial Civil ainda vão avançar bastante em muitas ações que poderão ser conjuntas”, disse ele. Brito lembrou que também na semana passada as duas instituições fizeram o lançamento de uma iniciativa pioneira no país. “A Central de Presos, banco de dados que concentrará informações sobre presos do Estado, é uma revolução para o trabalho das polícias, pois agrega ferramentas de última geração para a identificação dos presos”, completou ele.
De acordo com Edilson de Brito, o isolamento dos suspeitos contribui com as investigações policiais até que sejam concluídas. Paralelo ao inquérito policial, a Diretoria de Segurança da AGSEP abriu sindicância para apurar as circunstâncias do fato investigado. Os presos, após apuração, estarão sujeitos às sanções disciplinares, conforme prevê a Lei de Execuções Penais (LEP). Ao final das investigações da DERFRVA, sendo comprovados os crimes, os envolvidos serão indiciados e processados. 

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