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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Polícia Federal Deflagra Operação Casa Nova IIII

Goiânia/GO - A Polícia Federal em Goiás deflagrou, nesta manhã, 05, a Operação Casa Nova III, cujas investigações, iniciadas há 10 meses, foram direcionadas ao desbaratamento de uma quadrilha de tráfico de drogas, de âmbito internacional, chefiada pelo ex-braço direito de Fernando Beira Mar. A sistemática de atuação da quadrilha era a compra de cocaína na Bolívia com traficantes daquele país e a introdução no Brasil, via aeronaves de pequeno porte, ficando a droga armazenada neste Estado e posteriormente distribuída para o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e parte em Goiás. Além destes estados haverá desdobramentos da Operação Casa Nova III nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
               A Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP), informa que o preso Leomar Oliveira Barbosa, estava sendo monitorado pela Agência desde que deixou o presídio federal de Campo Grande e foi transferido para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O monitoramento e o deslocamento do detento atendem os objetivos das investigações da PF e também da Genarc da Polícia Civil de Goiás. A Genarc, inclusive, realiza investigações paralelas à da PF sobre o mesmo preso. 
             O monitoramento da AGSEP, também era feito em parceria com a Superintendência de Inteligência da Segurança Pública. Parte da vigilância da AGSEP envolvia, além da interceptação de ligações, o acompanhamento das visitas e advogados do investigado.
As investigações feitas pela PF vão, inclusive, enriquecer os fundamentos já elencados pela AGSEP para reforçar o pedido de transferência de Leomar Oliveira Barbosa para um presídio federal. A Agência informa que aguardava a autorização do Genarc para cumprir mandado de prisão preventiva expedida pela 1ª Vara Criminal de Aparecida de Goiânia, datada de 11 de abril de 2011.
A AGSEP foi acionada pela PF na noite desta quarta-feira, 04/05, para realizar uma extração do investigado na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG) e condução dele para o Núcleo de Custódia, também no Complexo, onde aguardará a recondução dele para a carceragem da Polícia Federal.
Como funcionava:


"A estrutura da quadrilha era hierarquizada, sendo que cada integrante cumpria um papel específico sem necessariamente se conhecerem, reportando todos a este traficante, o qual centralizava as informações e coordenava a atuação dos demais membros, comunicando suas ordens por meio de telefones celulares e por recados transmitidos a pessoas que o visitavam na Penitenciária Odenir Guimarães, antigo CEPAIGO."

A PF, em ações anteriores, conseguiu apreender mais de 200 kg de cocaína da quadrilha, além de veículos, aviões, dólares, reais, e procedido, via judicial, o sequestro e bloqueio de bens como fazendas e casas. 

Bloqueadores
O Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida já conta, desde o mês passado, com bloqueador de sinais de celular. Nos próximos dias, será instalado o equipamento na Casa de Prisão Provisória (CPP) e, na sequência, será feita a instalação na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG).


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