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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ação conjunta entre agentes prisionais e policiais militares frustram fuga na CPP

Um trabalho conjunto entre agentes de segurança prisional e policiais militares, do plantão na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia, no Complexo de Aparecida de Goiânia, na última noite, resultou na frustração de fuga de quatro presos da unidade. A tentativa de fuga foi percebida às 2h30 da madrugada de hoje, quando o policial militar da guarita da CPP contatou os agentes da ronda noturna e informou da suspeita da presença de presos no telhado do presídio. Os plantonistas acionados chamaram os colegas de trabalho, que estavam fora da ronda, e juntos confirmaram a suspeita do guariteiro. Os presos foram levados para celas de isolamento, vão ser ouvidos por uma comissão disciplinar e estarão sujeitos às sanções previstas em lei. As equipes de plantão revezam de dois em dois nas rondas noturnas, de duas em duas horas, enquanto os outros fazem vigilâncias em pontos fixos da unidade.
O Diretor da Regional Metropolitana da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP), Leandro Ezequiel, que administra as unidades do Complexo; bem como o diretor da CPP, Luiz Carlos Mendes, teceu elogios aos servidores. “O resultado da ação é positiva sob a observação de que o trabalho conjunto entre os agentes e a Polícia Militar, que cuida da vigilância externa do presídio, impediu a fuga de detentos”, disse Ezequiel. “Os agentes da CPP estão de parabéns. Quando temos fuga, fica a imagem negativa dos servidores, mas, quando eles conseguem com êxito frustrar situações de crises, como a que ocorreria, é preciso valorizá-los”. O Diretor de Segurança Prisional, Manoel Leandro, também elogiou o trabalho realizado e informou que, dentro da política de valorização dos servidores, fará a relação dos servidores do último plantão na CPP “para que sejam feitos certificados de elogio e os documentos possam compor os dossiês deles”.
Os presos que tentaram fugir estavam abrigados no Bloco 2, Ala B da CPP. Eles serraram as grades das celas, alcançaram o pátio de banho de sol e subiram até os telhados. A CPP tem hoje 1307 presos.

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