Segundo presidente da Associação dos Servidores Prisionais do Estado, Jorimar Bastos, cerca de 350 servidores participaram da assembleia ontem e mais de 500 assinaturas foram recolhidas ao longo do dia. Atualmente, são 750 agentes prisionais (efetivos com curso superior) e 400 vigilantes penitenciários temporários (comissionados).
Além de pedirem a saída de Edilson de Brito da presidência da agência, a categoria pede a imediata contratação de 86 concursados que fazem parte do cadastro de reserva. "Não há porque contratar temporários se existem concursados aguardando para assumir seus postos", justificou Jorimar.
A proposta de greve da categoria estava na pauta da assembleia, mas a categoria entendeu que não era o momento ideal para pedir reajuste salarial. A assessoria de imprensa da Agsep informou que os agentes possuem um plano de cargos e salários, aprovado no ano passado e em cumprimento.
Segundo a assessoria, os R$ 42 milhões do Pronasci empenhados seriam utilizados na construção de dois presídios em Goiás - em Águas Lindas de Goiás e em Novo Gama - abrindo 421 vagas em cada um. Mas Goiás, notando que nenhum estado da União conseguiu executar os projetos arquitetônicos do governo federal para a área, os adequou em um projeto próprio que é analisado pelo Ministério da Justiça.
O projeto consiste na construção de quatro presídios -Novo Gama, Águas Lindas de Goiás, Anápolis e uma nova Casa de Prisão Provisória em Aparecida de Goiânia -, abrindo 1.200 vagas.
Fonte: O Popular
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