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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Edemundo Dias assume Execução Penal

O programa Ser Livre, de prevenção às drogas, foi transferido da Polícia Civil para a Agência Goiana do Sistema de Execução Penal. A portaria de transferência foi assinada hoje pelo secretário de Segurança Pública e Justiça, João Furtado, durante a posse do novo presidente da agência realizada no refeitório do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O delegado Edemundo Dias assumiu a pasta e apresentou os seis eixos para a reestruturação do Sistema de Execução Penal.

Durante a cerimônia, Furtado informou que a determinação do governador Marconi Perillo é que em seis meses o novo gestor apresente resultados. A intenção é que a Execução Penal se transforme em Secretaria de Administração Penitenciária, com total autonomia. Ele enumerou que o sistema necessita prioritariamente de abrir vagas imediatamente no sistema provisório, melhorar o sistema de cumprimento de pena dos presos do regime semi-aberto e construir vagas do regime fechado. 

Edemundo Dias apresentou os seis eixos que nortearão sua gestão: a segurança total no sistema prisional; aumentar de 24 para 70% o total de presos trabalhando; desenvolver programa de formação educacional para população carcerária e servidores; valorização do servidor por meio de reestruturação da carreira, investimento no fator humano, oportunidade de ascensão funcional e humanização do ambiente de trabalho; zelar pela saúde e direitos dos reeducandos e servidores; melhoria na estrutura física dos presídios, construindo novas unidades e ampliar vagas nos presídios existentes.

Balanço
Dias substitui o delegado Edílson de Brito que ocupa agora o cargo de superintendente estadual de Direitos Humanos. Ele apresentou ao novo presidente e ao secretário de Segurança os avanços conquistados em sua gestão entre eles a conquista do segundo lugar no prêmio nacional Boas Práticas, pelo programa goiano Módulo Respeito. Brito destacou ainda que está em andamento o projeto para as Parcerias-Público Privadas.

Foi autorizado pelo governador concurso público para agente prisional, que ocorrerá no próximo ano, e ampliado o número de vigilantes, o que propiciará o retorno de 250 policiais militares e civis que atuavam nos presídios. O projeto para construção de novas unidades com recursos federais também foi readequado e agora Goiás não corre risco de perder a verba recebida e não utilizada pelo Governo Estadual anterior. Com essa verba serão criadas novas 1,2 mil vagas. “Saio daqui com imenso sentimento de dever cumprido”, expôs Brito



Fonte: Goiás Agora

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