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sábado, 7 de janeiro de 2012

Agência de Execução Penal implanta Ser Livre nos presídios

O programa Ser Livre, de combate às drogas, já em funcionamento na Polícia Civil, tem sido remodelado para assumir uma nova roupagem e atender à demanda do sistema carcerário, sendo implantado nas unidades da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal. De acordo com o presidente da Agsep, Edemundo Dias de Oliveira, dos cerca de 12 mil detentos sob custódia do Estado cerca de 80% foram presos em razão de algum crime ligado ao uso ou tráfico de entorpecentes. “Alguns presos chegam em crise de abstinência, são doentes e precisam de tratamento, de acompanhamento. Hoje, o maior problema da violência no Brasil é representado pelas drogas e aqui no sistema prisional não é diferente”, explica.

Segundo o titular da Agsep, é frequente o flagrante de pessoas tentando entrar com drogas nos complexos presidiários e a mudança do comportamento e dessa demanda tem que acontecer dentro das unidades. “Isso precisa ser tratado do ponto de vista da segurança e da repressão, mas também da prevenção, conscientização, diálogo e tratamento para aqueles que estão nessa situação de dependência química”, ressalta.

O Ser Livre da Agsep, nesse sentido, procura se pautar em eixos educacionais, de arte, cultura e literatura, capacitação profissional e assistência religiosa, além do tratamento psicológico e de saúde, de maneira a dar uma assistência ao detento atingido por essa realidade. A ideia, segundo Edemundo Dias, é de que o programa seja oferecido a todos os detentos do Estado e chegue também às suas famílias. “Vamos fazer parcerias com entidades voluntárias, cadastrar e visitar esses familiares, inclusive lançando, em breve, um número de telefone 0800 para que eles possam interagir diretamente com a Agsep e transformar de vez esse círculo vicioso em um círculo virtuoso”, conclui.

Mais informações: (62) 3201-6013

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