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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Novas gravações comprometem Perillo e situação fica mais delicada

Ligações telefônicas trocadas entre Carlinhos Cachoeira e o ex-vereador Wladimir Garcez, às vésperas da assinatura do contrato de venda da casa do governador Marconi Perillo (PSDB), flagraram o contraventor saudando o dono da Faculdade Padrão, Walter Paulo de Oliveira Santiago, por ter emprestado o nome para o negócio. Em 12 de julho de 2011, Cachoeira trocou pelo menos cinco ligações com Garcez, orientando o intermediário da venda da casa de Perillo a estabelecer preço e forma de pagamento pelo imóvel. Em uma das conversas, Cachoeira afirma que as ofertas pelo imóvel do condomínio Alphaville Flamboyant chegaram a R$ 2,3 milhões, mas depois de negociação, o preço caiu para R$ 2,2 milhões. O valor da casa declarada na escritura é de R$ 1,4 milhão. As ligações reforçam a tese de que a transação de compra e venda foi feita entre Perillo e Cachoeira com auxílio de intermediários.

Logo após firmar a venda do imóvel, Garcez ligou para Cachoeira e disse que está com o “professor Walter”, e que o dono da Faculdade Padrão estava “louquinho”, impressionado com o vulto da transação realizada em seu nome — o diálogo está em uma das gravações inéditas da Polícia Federal obtida pelo Correio. “Estou com o professor Walter aqui, já estou terminando aqui, assim que eu terminar eu encontro com você, mas o menino esteve aqui, o Jayme (Rincón), e disse para ficar despreocupado, porque esteve com o cara ontem à noite”, afirma Garcez na escuta. “E aí, fechou?”, pergunta Cachoeira. “O professor tá mandando um abração aqui pra você. É (fechou), ele tá louquinho aqui, nunca teve o nome dele igual esse aqui, não, Carlinhos”, responde o ex-vereador. “Manda fechar logo, rapaz”, encerra o contraventor. 

Por: Josie Jeronimo - Correioweb


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