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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Programas do Governo visam reduzir desequilíbrios regionais



O Nordeste Goiano e o Entorno do Distrito Federal são as duas regiões que atualmente merecem maior atenção do Governo de Goiás, dentro de seu planejamento estratégico no que se refere à política de redução dos desequilíbrios regionais. 

A informação é do secretário de Gestão e Planejamento (Segplan),  Giuseppe Vecci, durante palestra ministrada hoje (22/06) na sede do Conselho Regional de Economia (Corecon-GO). A Região Nordeste, pela necessidade de infraestrutura; e o Entorno do DF, pela alta demanda por saúde e segurança pública devido ao grande contingente populacional.

Ao todo, o Governo do Estado conta com 14 programas de desenvolvimento regional, englobando quatro regiões consideradas prioritárias (Nordeste, Entorno do Distrito Federal, Oeste e Região Metropolitana de Goiânia) e nove polos de desenvolvimento regional. Vecci proferiu palestra  sobre A Busca da Desconcentração Produtiva no Estado de Goiás. Na ocasião foi feita a apresentação do Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional. Também participou como palestrante o secretário nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, Sérgio Duarte de Castro, que falou sobre Impactos Regionais da Política de Desconcentração de Renda no Brasil.


De acordo com Vecci, as regiões goianas que necessitam de maior atenção governamental vão demandar bons programas, uma boa carteira de projetos para que seja alavancado seu desenvolvimento econômico e minoradas as disparidades sociais existentes.”Precisamos desenvolver ações continuadas e sustentáveis nessas regiões. É necessário que tenhamos conhecimento e capital humano envolvidos para dar vazão  a uma boa carteira de projetos”, afirmou.

O secretário de Gestão e Planejamento lembrou que o Brasil tem uma desigualdade social e um desequilíbrio regional históricos. E em Goiás não é diferente. Se o Estado tem o Sul, Sudeste e o Sudoeste como regiões ricas, com desenvolvimento bastante promissor, outras regiões estão estagnadas economicamente e exigem maior atenção por parte das políticas governamentais. Mas para buscar o desenvolvimento, o Governo Estadual deve ainda resolver os gargalos nas áreas de infraestrutura econômica (rodovias, energia e telecomunicações), tecnologia, educação, capacitação e formação de mão de obra, e desenvolvimento econômico.

APLs
Visando o desenvolvimento regional, além dos 14 programas dessa área, o Governo do Estado está desenvolvendo a Agenda de Gestão Municipal, com ações de apoio aos municípios em diversos setores como gestão, captação de recursos e planejamento. Por meio de convênio com o governo federal estão sendo implementados vários Arranjos Produtivos Locais (APLs), alguns já em pleno funcionamento, como o APL do Açafrão de Mara Rosa, o Lácteo em São Luís de Montes Belos, das Confecções em Jaraguá, entre outros. Além disso, parte dos recursos do financiamento do BNDES para infraestrutura rodoviária de Goiás será destinada a projetos de APLs no Estado. 

Giuseppe Vecci citou ainda o Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento (PAI), que está sendo finalizado e vai aglutinar cerca de 40 programas contendo as ações de governo que receberão selo de prioridade, para compatibilizar os recursos com maior celeridade na execução, e que sejam perceptíveis para a população.

Em sua palestra, o secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, Sérgio Duarte, afirmou que nas últimas décadas o Brasil interiorizou muito a atividade econômica, e o Centro-Oeste é um exemplo disso. A região hoje é uma área de transição e conta com indicadores próximos da média nacional. Mas a população brasileira ainda continua concentrada no litoral, assim como a maior parte da geração da riqueza nacional. Para discutir políticas de estímulo à redução dos desequilíbrios regionais do País, o Ministério da Integração Nacional vai realizar a 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

As conferências acontecerão em todos os 27 Estados, depois em macrorregiões e em seguida nacionalmente. “Será um amplo debate nacional sobre o projeto de desenvolvimento do Brasil e como as questões nacionais vão se inserir nesse projeto”, disse.

Comunicação Setorial – Segplan

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