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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Agentes prisionais paralisam atividades e proíbem visitas a presos em cadeias de Goiás

Servidores pedem melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Ao menos 60 presos não puderam entrar na CPP e voltaram às delegacias.

Agentes prisionais em greve se recusam a receber presos nos complexos prisionais em Goiás desde a noite de segunda-feira (19). Durante a madrugada, ao menos 60 presos que deveriam ser encarcerados na Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia não foram recebidos pelos agentes e tiveram de ser levados de volta às delegacias.
A paralisação não tem prazo para acabar, mas uma reunião entre representantes dos agentes prisionais e do governo está marcada para a manhã desta terça-feira (20). Eles reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Sistema Prisional, Jorimar Bastos, a greve deve continuar. “Enquanto o estado não se posicionar de forma objetiva, nós vamos manter a paralisação”, afirma.
Os agentes prisionais em greve prometem paralisar outros serviços, como por exemplo, a visita de parentes, médicos e advogados às penitenciárias. Além disso, os agentes que fazem escoltas dos presos aos Fóruns estarão paralisados, o que deve impossibilitar a realização de diversas audiências judiciais.
O piso salarial dos agentes penitenciários é de R$ 2,5 mil. Segundo os grevistas, em todo o estado trabalham cerca de 1,2 mil agentes para vigiar 14 mil presos. Para eles, o número mínimo de agentes necessários seria de 4 mil servidores.
Segundo o superintendente de Segurança Penitenciária de Goiás, João Carvalho Coutinho Junior, o governo analisa as reivindicações, mas não dá garantias aos agentes. “O estado quer garantir essa condição de trabalho para o servidor penitenciário e a mesa de negociação está aberta. Mas tem aquela condição da folha de pagamento, de não poder ultrapassar um certo limite”, afirma o superintendente.

Fonte: G1 Goiás

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Agente penitenciário morto na Grande Natal tinha 11 anos de serviço.

O crime aconteceu na manhã desta quinta-feira (8), em Parnamirim. Maxwell André Marcelino transportava detento para consulta médica.


O agente penitenciário morto em tiroteio com uma quadrilha na manhã desta quinta-feira (8) em Parnamirim, na Grande Natal, foi identificado como sendo Maxwell André Marcelino, de 44 anos, que trabalhava do Presídio Estadual de Parnamirim (PEP). De acordo com a direção da unidade penitenciária, ele tinha uma carreira de 11 anos como agente. O preso havia saído para realizar uma consulta médica.

O preso que estava no carro do sistema penitenciário no momento do crime é Wilson Rodrigues de Medeiros Filho. Ele está custodiado no PEP. Ao G1, o advogado Marcus Alânio Martis Vaz, que cuida da defesa do preso, afirmou que Wilson foi absolvido pela acusação de um duplo homicídio em 2012, mas estava detido condenado por um assassinato. Segundo a direção do presídio, o custodiado tinha saído para passar por uma consulta médica.

Três homens e uma mulher abordaram os agentes na principal avenida do Centro do município. "Eles atiraram e fugiram em direção à BR-101", afirmou o tenente Carlos Farias, do 3º Batalhão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Eles usaram um carro do tipo Palio, de cor branca.
O agente foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mas morreu a caminho do hospital.
Fonte:   G1 RN

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Polícia prende quadrilha especializada em fraudar caixas eletrônicos no DF

Eles instalavam um notebook no terminal e furtavam dados bancários dos clientes

A Polícia Civil apresentou na manhã desta segunda-feira (5) quatro homens acusados de fraudar sistemas de caixas eletrônicos. Eles foram presos em Ceilândia, Taguatinga e Guará, regiões administrativas do DF. Os criminosos usavam notebooks para obter os dados dos correntistas. Os computadores portáteis eram colocadas dentro dos terminais onde os clientes digitavam senhas e informações bancárias que eram enviadas imediatamente para a quadrilha por um modem 3G.   
Para não levantar suspeita, eles usavam uniformes da empresa que faz a manutenção das máquinas. A quadrilha aplicava os furtos  em terminais de atendimento instalados em comércios, supermercados, farmácias, feiras e postos de combustível. Principalmente os mais isolados, onde não havia sistema de câmeras de segurança.   
Segundo a polícia, a quadrilha agiu em centenas de terminais desde julho do ano passado. A suspeita é de que eles tenham faturado mais de R$ 7 milhões. Apenas um banco foi alvo da quadrilha porque os cartões de débito da instituição financeira ainda não eram de chip, o que facilitava a ação.  
De acordo com o delegado Fernando Cesar Costa, responsável pela operação, os acusados tinham ligação com facções criminosas e alimentavam as contas dos integrantes. Jean Marques da Silva, de 21 anos, Jose Arthur, 22, Rafael Dias dos Santos, 24 e Márcio de Oliveira foram presos em flagrante e vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, tentativa de furto qualificado mediante fraude, arrombamento e concurso de pessoas. 
Fonte: R7 - DF

Deputado Federal Mendonça Prado apoia criação da Polícia Penal no Brasil.

O deputado federal Mendonça Prado (Democratas/SE) tem enfatizado, em seus pronunciamentos, que é preciso criar a Polícia Penal no Brasil. Por essa razão, o parlamentar sergipano apoia entusiasticamente a luta dos agentes penitenciários em defesa da aprovação da PEC 308/2004.
“A categoria não é reconhecida constitucionalmente quanto às demais instituições de Segurança Pública, previstas no artigo 144 da Constituição Federal. Com a criação da Polícia Penal, os agentes ganham o reconhecimento e a legitimidade para exercerem a função, inclusive, com poder de polícia”, salienta Prado.
Segundo Mendonça Prado, o Brasil tem uma das Leis de Execuções Penais mais modernas do planeta, entretanto, na prática, o sistema prisional brasileiro é um dos mais caóticos do mundo.
“A PEC 308 vai melhorar não apenas o sistema prisional, mas também a segurança pública. Pois, ao constituir a polícia penal teremos milhares de militares à disposição da sociedade para fazer o trabalho preventivo nas ruas das cidades brasileiras”, disse Mendonça.
Para o deputado, o início da reestruturação do sistema prisional deve acontecer com a valorização dos profissionais que atuam no setor, e a instituição de um modelo que possibilite a ressocialização dos apenados. “A criação da Polícia Penal visa à eficiência e a qualidade do sistema prisional. 
Assim, a guarda, a escolta dos presos para audiências judiciais e outras atividades peculiares, serão exercidas por esse segmento do serviço público. Com isso, mais policiais militares poderão ser escalados para a realização do policiamento ostensivo, pois a Polícia Militar ficará desobrigada dessas tarefas”, finalizou.
Fonte: Assessoria de imprensa