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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mais seis ações contra Estado de Goiás exigem a exoneração de comissionados

O promotor de Justiça Fernando Krebs propôs mais seis ações civis públicas questionando o excesso de comissionados na administração pública estadual. Na semana passada ele havia protocolado nove ações, com o mesmo pedido – leia sobre essas ações no Saiba Mais. 
Nessas ações é igualmente pedido, em caráter liminar, que o Estado de Goiás seja obrigado a exonerar o servidores comissionados das Secretarias de Segurança Pública e Justiça (SSPJ), de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e das Agências Goiana de Comunicação (Agecom), de Desenvolvimento Regional (AGDR), de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) e de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).
Também em caráter liminar foi pedida a imposição ao Estado da proibição, no âmbito de cada um dos órgãos citados, de admitir servidores para ocupar os cargos em comissão previstos na Lei Delegada nº 3/2003.
No mérito da ações é requerido ainda que o Estado e cada um dos órgãos sejam condenados à redução do quantitativo de comissionados, num limite máximo de 20% em relação os servidores efetivos, e que fiquem proibidos de contratar servidores para ocupar os cargos em comissão previstos na Lei Delegada nº 3/2003.
De acordo com dados de pesquisa do IBGE, Goiás possui 7.264 servidores comissionados, contra 2.138 no Rio Grande do Sul, 1.657 em São Paulo e 5.367 no Rio de Janeiro. Além disso, os servidores públicos comissionados no Estado são, proporcionalmente, os menos qualificados do Brasil. Quase 50% dos 10.177 funcionários em cargos de confiança cursaram apenas o ensino fundamental, nunca foram à escola, ou se foram, não concluíram a 1ª série.

Fonte: http://www.mpgo.mp.br/

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