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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Vanderlan pretende unificar polícias

Projeto de candidato prevê criar a Força Estadual de Segurança como uma das medidas para reduzir índice de violência em Goiás.
O candidato a governador da coligação Participação Popular, Vanderlan Cardoso (PSB), prometeu a criação da Força Estadual de Segurança, com a unificação das polícias e a realização de concursos públicos como parte das ações para reduzir a criminalidade no Estado, caso seja eleito governador. “De 1999 para cá, houve aumento de quase 90% da violência no Estado”, analisa.
Ele citou como exemplo um projeto praticado no Rio Grande do Sul, em que o próprio policial responsável pela ronda faz o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), para gerar maior agilidade. O socialista também disse que investirá em tecnologia. Ele critica a atuação das polícias que, sequer, se comunicam entre si. “O Estado de Goiás está devolvendo dinheiro para o governo federal por falta de projeto e planejamento”, criticou. Ele garante que, em pouco tempo, a população comprovará um resultado positivo.
Vanderlan citou o projeto do ex-prefeito de Nova York Rodolfo Juliano, que não aumentou o efetivo, mas investiu na inteligência para se chegar mais rapidamente a quem pratica crimes.
O postulante disse ontem ao programa Conexão Vida, da Fonte TV, que deve-se quebrar o paradigma de achar que a política tem de ser praticada apenas por pessoas de carreira, pois há exemplos de profissionais liberais e empresários que se inseriram na área e realizaram boa administração. Vanderlan é empresário e foi prefeito de Senador Canedo entre 2004 e 2010. Ele explica que o desafio foi o que o fez entrar na vida pública, pois viu uma cidade rica que não aplicava os recursos em benefício das pessoas.
Vanderlan prometeu investir em casas de recuperação, educação, saúde, esporte, cultura e geração de renda para reduzir o número de usuários de drogas. De imediato, o socialista informou que apoiará as pessoas que entraram por este caminho, através de ajuda financeira às associações e entidades que dão apoio a estas pessoas. “Deve-se investir em educação e na família”, acredita.
Para o candidato, culpam-se as drogas pela violência, mas ele reclama do pouco investimento para barrar a entrada de entorpecentes nas fronteiras do Estado e do País e no serviço de inteligência. Segundo o postulante, as ações devem ser de médio e longo prazo.   Questão Celg
O candidato prometeu resolver os problemas da Celg, ao cobrar da Eletrobrás a responsabilidade pelos 51% das ações e, da parte do Estado, buscará empréstimos e recursos do tesouro para investir na estatal. A partir disso, ele pretende implantar polos tecnológicos e investir na elaboração de tecnologia para reduzir o consumo de energia.
O socialista prometeu ainda investimentos em Ciência e Tecnologia, em alternativas para a indústria e para a agricultura e apoio ao homem do campo, através de pesquisas e orientações.
Na área da educação, ele propôs o aluno em tempo integral, em que, depois das aulas escolares, terá de desenvolver uma atividade complementar no esporte ou na cultura. Segundo o candidato, grande parte dos projetos do plano de metas são ações que deram certo em Senador Canedo.
O maior problema dos governos, conforme avalia Vanderlan, é a falta de gestão. “A Celg não chegaria aonde chegou se houvesse gestão. A primeira coisa seria não vender a geradora de energia Cachoeira Dourada”, criticou. Ele critica ainda o caos do transporte público e a falta de planejamento de médio e longo prazo. O socialista prometeu também investir em distritos agroindustriais e na resolução de dos problemas dos municípios.
Ele disse que um dos seus diferenciais nestas eleições é que em 2010 ele não teve tempo de fazer a pré-campanha e que a campanha do candidato a presidente da República, Eduardo Campos (PSB), bem como a candidata a vice Marina Silva (Rede) deverão influenciar positivamente em sua postulação.
Eduardo Campos aparece na terceira colocação nas pesquisas de intenção de voto e tem um porcentual menor do que o obtido por Marina Silva. Para Vanderlan, a transferência do voto não é automática. Em Águas lindas, onde promoveu caminhada com o presidenciável, o socialista disse ter percebido que a maioria das pessoas não sabe que Marina é vice de Eduardo.
Para ele, ser desconhecido é um ponto favorável, pois um dos candidatos mais conhecidos possui apenas 30% das intenções de voto e, o outro tem 40%. Ele garante que 96% dos que o conhecem bem disseram que o apoiará. Apesar de ter sido candidato a governador em 2010, Vanderlan informou que é conhecido por cerca de 40% da população. “Pretendemos ser mais conhecidos ainda. A população não quer essa polarização, por isso, nossas chances de ganhar são grandes”, avalia.
Fonte: Jornal O Hoje

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