Susepe justifica que equipamento não estava funcionando, mas não explica porque detento não foi preso logo após a retirada da tornozeleira
Um galo foi encontrado usando uma tornozeleira eletrônica na cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O equipamento é utilizado por detentos que cumprem penas no regime semiaberto.
O caso foi descoberto quando a Brigada Militar (PM
local) fazia uma patrulha no bairro Guajuviras e identificou um homem em
atitude suspeita. Ao ser identificado a polícia verificou que ele
deveria estar sendo monitorado por meio da tornozeleira eletrônica pelo
Instituto Penal de Monitoramento Eletrônico da Região Metropolitana.
Com o homem, a polícia encontrou um revólver com
numeração raspada, munição, cocaína, maconha e R$ 30 em dinheiro. Quando
a polícia foi até a casa dele, encontrou o galo usando a tornozeleira
no lugar do dono.
Indagada sobre o assunto, a Superintendência de Serviços
Penitenciários (Susepe) informou que a tornozeleira não estava
funcionando porque, “no momento em que o equipamento é retirado, o lacre
e a fibra ótica são rompidos, o aparelho deixa de funcionar “, o que
teria acontecido as 11h34 de segunda-feira.
Entretanto, a Susepe não explicou porque o detento não
foi procurado após tirar a tornozeleira. Ele só foi preso pela Brigada
Militar na quarta-feira, por volta das 22h, quase 60 horas depois.
Fonte: Por Daniel Favero - Terra
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