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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Polícia apresenta suspeito de liderar à distância tráfico de drogas em Goiás

Apontado como o traficante de drogas mais procurado pela Polícia Civil em Goiás, Iterley Martins de Sousa, de 32 anos, foi apresentado nesta quarta-feira (23), em Goiânia, após ser preso em Fortaleza. Conhecido como Magrelo, ele é suspeito de comandar, à distância, uma das maiores organizações criminosas de Goiás e já foi condenado pela Justiça a 52 anos e seis meses de prisão por homicídios e tráfico de drogas.

Para a Polícia Civil, a prisão de Iterley, que estava foragido desde 2008, representa um “golpe contra o tráfico de drogas e para a violência”. De acordo com a corporação, ele está em uma “uma verdadeira guerra” com uma quadrilha rival por disputa pelo comércio de drogas, que resultou em uma série de homicídios no estado.

Escoltado e vestido com colete à prova de balas, Iterley negou durante a apresentação que seja chefe da quadrilha e que esteja em guerra. “Quando saí dessa condenação por tráfico de drogas [em 2007], nunca mais tive envolvimento com o tráfico de drogas em Goiânia”, alegou.

Iterley disse ainda que está pagando por coisas que não cometeu: “Pessoas que eu não conheço falam que trabalham para mim, pessoas que eu não conheço que eu nunca tive envolvimento dizem que eu matei”.

Prisão

Iterley foi preso pela primeira vez em 2007 com Marcelo Gomes de Oliveira, conhecido como ‘Zói Verde’ e apontado pela polícia como o maior traficante de drogas de Goiás. No ano seguinte, ambos conseguiram alvará de soltura e deixaram o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Iterley estava foragido desde 2008. Em abril deste ano, integrantes da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) iniciaram uma investigação direta para a captura dele.

Ele foi preso na segunda-feira (21), em Fortaleza, no Ceará, ao ir buscar em um centro de reabilitação uma cadeira de rodas doada para a mulher dele, que ficou paraplégica durante uma tentativa de homicídio ao casal em 2007. Com a equipe da delegacia, ele foi trazido de avião para Goiânia

Policiais da Denarc localizaram Iterley após monitorar um dos gerentes da quadrilha que, segundo a polícia, ele liderava em Goiânia. Esse suspeito não teve a identidade revelada, mas os investigadores acreditam que ele deve ser preso nos próximos dias. Cerca de dez agentes goianos estavam há 15 dias na capital cearense para definir a melhor ocasião para a prisão.

Segundo os investigadores, Iterley não resistiu à prisão e se surpreendeu por ser localizado. “Ele ficou muito assustado. Perguntou diversas vezes como conseguimos encontrá-lo. Ele disse que nunca imaginou que ia ser preso novamente”, contou o titular da Denarc.

Nome falso

De acordo com a Polícia Civil, Iterley usava o nome falso de Igor Batista de Oliveira. Ele morava com a mulher e dois filhos, um de 9 anos e outro de 1 ano e 8 meses, em uma casa alugada no bairro Vila Velha. Apesar de ser próximo à orla, o setor é de classe média/baixa.

Titular da Denarc, Alécio Moreira contou que Iterley tinha uma caminhonete e era proprietário de loja de sapatos, levando uma vida simples e sem se envolver com a criminalidade na cidade para não levantar suspeitas. “Ele não está com todo esse poder econômico, nós imaginamos que a guerra do tráfico o fez perder dinheiro”, disse Moreira.

Ao ser preso, ele disse informalmente aos policiais que estava há dois anos em Fortaleza. Antes disso, ele morou em Mato Grosso e na Bahia.

Iterley afirma que se mudou de Goiás para proteger a família. O irmão dele e a cunhada foram assassinados em 2008, na capital. “Tinha muito medo pela minha vida, a minha família estava toda perseguida”, disse.

Cauteloso

Conforme a investigação da Denarc, Iterley comanda por telefone o tráfico na capital. “Ele tinha muito cuidado. Não conversava com qualquer pessoa e não vinha para a cidade”, explicou o delegado adjunto da Denarc, Miguel Motta.

Apesar de negar os crimes, os delegados não têm dúvida que Iterley coordena a organização criminosa. Por enquanto, eles não puderam adiantar provas nem detalhes da investigação. Três mandados de prisão estão em aberto contra gerentes da quadrilha, que devem ser cumpridos ainda nesta semana.

Guerra entre quadrilhas

De acordo com a apuração da Denarc, Iterley disputa o comércio de drogas com a quadrilha comandada por Tiago “Tupeti”, que está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A briga começou após um dos integrantes da quadrilha de Magrelo ter executado um rival.

“Os crimes praticados pela organização criminosa de Iterleu têm causado enorme intranquilidade social. Além dos frequentes tiroteios e o tráfico de drogas, ocorreram diversos homicídios sob o comando do investigado”, disse o delegado Miguel Motta.

Os integrantes da Denarc não souberam precisar a quantidade de mortes relacionadas ao preso. Os casos são apurados na Delegacia de Intestigações de Homicídios de Goiás (DIH), que não se pronunciou sobre.

Além dos processos que já foi condenado, Iterley responde a outros processo que tramitam no Poder Judiciário. Além disso, ele é investigado em inquéritos da Denarc por tráfico e associação ao tráfico de drogas.

Fonte: G1/Foto: Paula Resende

Ministério da Justiça irá criar centros integrados de segurança pública em 15 capitais

O Ministério da Justiça prepara a implantação de novos Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs) em 15 estados do Brasil. O investimento supera R$ 300 milhões. Por meio de tecnologia e inteligência, as unidades deverão reforçar as políticas públicas de enfrentamento ao crime e à violência nas cinco regiões do país.

Até o fim de outubro deste ano, técnicos do Ministério da Justiça devem finalizar a primeira fase de modelagem do projeto. Participam da iniciativa equipes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), vinculadas ao ministério. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) presta apoio técnico de infraestrutura.

"Nossa premissa é atender, de forma padronizada, às demandas do dia a dia e identificar o nível de criticidade que se espera da atuação desses Centros em cada estado", afirma a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki. "Também envolvemos nesse trabalho outras áreas, como defesa civil, trânsito e saúde, que poderão trabalhar de forma integrada em um único prédio", acrescenta.

Segundo o titular da Sesge/MJ, Andrei Rodrigues, nas visitas às capitais que irão abrigar as novas unidades, os técnicos buscam adequar os projetos de tecnologia e logística dos CICCs às necessidades dos órgãos municipais, estaduais e federais que atuam em cada uma dessas localidades. "O acréscimo de CICCs reforça um modelo exitoso de segurança integrada, semelhante ao adotado para a Copa do Mundo de 2014, com a utilização de 12 desses centros nas cidades-sede do torneio", destaca.

Na quarta-feira (16), em Teresina (PI), técnicos do Ministério da Justiça apresentaram o projeto dos CICCs à vice-governadora do estado, Margarete Coelho, e aos secretários da Segurança, Fábio Abreu, e da Justiça, Daniel Oliveira, entre outros gestores.

Além de Teresina, em dois meses, a comitiva já esteve em Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Maceió (AL), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Vitória (ES) e Florianópolis (SC). As próximas reuniões ocorrerão em João Pessoa (PB) e Boa Vista (AC), na quarta-feira (23), e depois em Belém (PA), Goiânia (GO), Macapá (AP), Porto Velho (RO) e Palmas (TO).

As reuniões envolvem gestores de Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Perícia Criminal, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, além de Guardas Municipais, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Defesa Civil entre outros setores.

Fonte: MJ

Força Nacional prorroga apoio ao sistema penitenciário no RN

O Ministério da Justiça prorrogou por seis meses o apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao sistema prisional do Rio Grande do Norte. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta ultima segunda-feira

“As ações são de policiamento ostensivo na modalidade de patrulhamento nos perímetros externos dos estabelecimentos prisionais de Natal e região metropolitana“, explica a secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki.

A iniciativa foi estabelecida em caráter episódico e planejado por mais 180 dias, e a pedido do Governo do Estado do Rio Grande do Norte. “Desde o dia 15 de março deste ano, o Ministério da Justiça está reforçando as ações de segurança pública no Rio Grande de Norte com equipes de policiais militares da Força Nacional, e também com investimentos no sistema penitenciário“, acrescenta Regina Miki.

Operações

Além da operação ostensiva em apoio ao sistema penitenciário, com policiais militares, a Força Nacional também desenvolve no Rio Grande do Norte, a pedido do governo do estado, outras três operações:

– Judiciária, com equipes de investigadores reforçando a apuração de homicídios;

– Perícia, com peritos e papiloscopistas intensificando levantamentos e confecção de laudos sobre crimes em geral;

– Guardas-vidas, com bombeiros da Força Nacional prevenindo afogamentos no litoral potiguar – Aviação Policial, com profissionais de segurança pública especializados auxiliando os órgãos locais nessa área de atuação.

A Força

Hoje, a Força desenvolve mais de 39 operações, simultaneamente, em 13 estados e no DF, envolvendo policiais militares, policiais civis, bombeiros militares ou profissionais de perícia. Após concluírem até dois anos de operações, eles retornam às suas instituições de origem.

Ligada à Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, a Força Nacional é um programa de cooperação federativa criado em 2004 com a participação profissionais de segurança pública dos 26 estados e do Distrito Federal. Suas equipes atuam em situações de crise e operações especiais em apoio aos entes federativos.

Fonte: sidneysilva.com.br/

Agentes se preparam para ingressar no sistema penitenciário



Para preparar os agentes penitenciários que vão preencher as 490 vagas abertas por meio de concurso público realizado pelo Governo do Estado em 2014, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) promove curso de formação dos candidatos convocados. 

Entre os conteúdos ministrados em sala de aula estão primeiros socorros, comportamento humano, legislação do servidor, sistema penitenciário brasileiro, drogadição e toxicologia, políticas públicas, escolta e segurança, defesa pessoal, gerenciamento de crises, mediação de conflitos e criminologia. 

O superintendente de ressocialização da Seap, Luís Antônio Fonseca, acompanhou parte das atividades nesta terça-feira (22), no Edifício Alfa, no bairro de Sussuarana, em Salvador. Na opinião dele, a convocação e preparação dos candidatos aprovados reoxigena a categoria. “Estamos formando pessoas para que possam adentrar no sistema prisional concatenado com a geopolítica das prisões. 

Os profissionais que estão sendo treinados passam a ter outra visão, que não apenas o confinamento [do preso], e sim tentar reintegrar este homem à sociedade, tentar prover melhores condições no ambiente prisional, por meio da educação e da saúde”.

Das vagas oferecidas, 147 foram destinadas para cotistas que se declararam negros ou pardos. A presidente da comissão do concurso, Ana Paula Pereira, informou que as nomeações vão ocorrer de forma escalonada e os primeiros 100 aprovados devem ser nomeados ainda este ano. 

Ela também explicou que os agentes penitenciários têm a função de garantir a guarda e a segurança dos apenados. “Eles [os agentes] conduzem os apenados aos serviços disponíveis, como médico e social oferecidos na unidade e também quando é preciso levá-los a um atendimento externo”. Com duração de 232 horas, o que equivale a aproximadamente 30 dias, parte dos conteúdos é ministrada em sala de aula, mas durante uma semana, a fase prática do treinamento ocorre sob a rotina de uma unidade prisional. 


Desafio 


Até o momento, 103 agentes terminaram o treinamento e outros 154 aprovados irão concluir a atividade nesta sexta (25), em Salvador, sob a coordenação da Seap. Na segunda (21), começou o treinamento com 109 convocados e no dia 26 de outubro está previsto o início do curso para 40 candidatos.

De acordo com Luis Antônio Fonseca, das cerca de 600 mil pessoas em presídios brasileiros, 61,3% estão cumprindo pena por crimes contra o patrimônio, como roubo ou furto. “Temos na Bahia, aproximadamente, 13 mil presos. 

Não chega a 60% a população carcerária que está nesta condição por terem praticado crimes contra o patrimônio. A realidade do sistema prisional é resultado dos problemas da sociedade. O desafio do Governo do Estado, por meio da Seap, é entender estas complexidades e devolvê-los à sociedade na categoria de cidadãos”. 

O superintendente informou que, atualmente, existem 23 unidades prisionais na Bahia e há a expectativa de ampliação de 3,5 mil vagas, que serão viabilizadas por meio de novas estruturas e ampliações. Uma nova unidade prisional localizada na capital deverá entrar em operação após a conclusão do processo licitatório para definir a empresa que irá fazer a cogestão com a Seap. 

“Em Salvador, temos um presídio que está pronto para jovens e adultos de 18 a 24 anos. A intenção é individualizar mais a pena, compreender o delito. São pessoas que transgrediram e que podemos realizar um trabalho diferenciado, sobretudo, no processo de reintegração social”. 


Fonte: http://www.teixeiranews.com.br/




A terrível situação do sistema penitenciário brasileiro

A nova população carcerária brasileira é de 711.463 presos. Os números apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça a representantes dos tribunais de Justiça brasileiros, levam em conta as 147.937 pessoas em prisão domiciliar. Para realizar o levantamento inédito, o CNJ consultou os juízes responsáveis pelo monitoramento do sistema carcerário dos 26 estados e do Distrito Federal. De acordo com os dados anteriores do CNJ, que não contabilizavam prisões domiciliares, em maio deste ano a população carcerária era de 563.526.

Por:   

DF cancela visita a presidiários desta quinta por ameaça de paralisação


Agentes penitenciários dizem que vão parar por reajuste e concurso.
Visitas agendadas pela internet serão remarcadas, disse secretaria.


O governo do Distrito Federal informou que cancelou a visita a presidiários desta quinta-feira (24) por causa da paralisação de 24 horas anunciada pelos agentes penitenciários. A categoria cobra o pagamento do reajuste salarial aprovado em 2013 – suspenso por Rollemberg, que alegou não ter dinheiro em caixa para realizar o repasse neste ano – e concurso para remanejamento de servidores.

De acordo com a Secretaria de Justiça, as visitas agendadas por meio do sistema de senhas online serão remarcadas. A nova data ainda será divulgada. Segundo o concurso, a pasta diz que analisa a viabilidade.

O DF tem seis presídios, e cinco deles ficam no Complexo Penitenciário da Papuda (Feminino, penitenciárias I e II, Centro de Detenção Provisória e Centro de Internação e Reeducação). Eles têm juntos cerca de 14 mil detentos.

Fonte: G1