Augusto Rossini vai responder pelas quatro penitenciárias federais de segurança máxima, onde ficam os presos mais perigosos do país.
Um promotor paulista terá em breve nas mãos todo o sistema prisional do país. O doutor em direito penal Augusto Rossini, convidado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, para assumir o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), foi autorizado anteontem pelo Ministério Público de São Paulo a se licenciar para assumir o cargo federal.
Conhecido promotor comunitário da Zona Sul de São Paulo por ter atuado junto à população local na década de 1980 e conseguido a queda dos homicídios no Capão Redondo e no Jardim Ângela, Rossini ingressou no MP em 1989, após a nova Constituição impedir a saída temporária de promotores. Mas a lei que trata da regulamentação do Ministério Público só foi promulgada em 2004, prevendo a mesma coisa. Promotores que entraram entre as duas datas estavam em um vácuo, sem saber se podiam deixar temporariamente a profissão.
Contudo, anteontem, em uma decisão inédita no Brasil, o Conselho Superior do Ministério Público do estado autorizou por oito votos a um o afastamento temporário de Rossini, para assumir o cargo federal. A decisão será referendada pelo procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, e publicada no Diário Oficial.
Na segunda-feira, após encontro com o governador Geraldo Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, o ministro da Justiça anunciou publicamente o convite. "Convidei um promotor de São Paulo para o Depen, e estou esperando uma resposta. É o melhor nome que tenho", disse Cardoso.
O Depen está à frente das quatro penitenciárias federais de segurança máxima que existem hoje, onde estão os presos mais perigosos do país, como Marcos Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), e Fernandinho Beira-Mar, o chefe do Comando Vermelho (CV), no Rio.
Atuação na área comunitária e até no caso Eloá
O promotor Augusto Rossini é conhecido por acolher a todos em sua sala - desde moradores de rua e catadores de lixo até políticos e lideranças policiais. Considerado pelos amigos como um "promotor por vocação", Rossini se destacou por sua atuação na promotoria comunitária da Zona Sul, obtendo engajamento do povo para redução da criminalidade e também expandido a ação do Ministério Público nos Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança).
Na área criminal, é um dos criadores dos grupos do Ministério Público que investigam o crime organizado e a atuação das políciais Civil e Militar nas ruas. Ficou conhecido no país inteiro durante a negociação de um sequestro de mais de 100 horas em Santo André, em 2008, quando Lindemberg Alves, de 22 anos, fez ex- namorada Eloá Cristina Pimentel como refém.
Atuação na área comunitária e até no caso Eloá
O promotor Augusto Rossini é conhecido por acolher a todos em sua sala - desde moradores de rua e catadores de lixo até políticos e lideranças policiais. Considerado pelos amigos como um "promotor por vocação", Rossini se destacou por sua atuação na promotoria comunitária da Zona Sul, obtendo engajamento do povo para redução da criminalidade e também expandido a ação do Ministério Público nos Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança).
Na área criminal, é um dos criadores dos grupos do Ministério Público que investigam o crime organizado e a atuação das políciais Civil e Militar nas ruas. Ficou conhecido no país inteiro durante a negociação de um sequestro de mais de 100 horas em Santo André, em 2008, quando Lindemberg Alves, de 22 anos, fez ex- namorada Eloá Cristina Pimentel como refém.
fonte: diário de S. Paulo
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