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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Aprovado porte de arma para agente penitenciário fora de serviço


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou em decisão terminativa, nesta quarta-feira (28), projeto de lei da Câmara (PLC 87/2011) que altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) para autorizar agentes e guardas prisionais, integrantes das escoltas de presos e equipes de guardas portuários a portar arma de fogo, de propriedade particular ou fornecida pela corporação, mesmo fora de serviço.
Atualmente, essa permissão alcança categorias como integrantes das Forças Armadas, agentes vinculados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e à Presidência da República e policiais federais. No entanto, o Estatuto do Desarmamento deixou de fora os quadros que atuam nas guardas penitenciárias e portuárias.
Para o relator, senador Gim Argello (PTB-DF), “esses servidores, pela característica de suas atividades, vivem em situação de perigo constante e iminente”, e por isso é necessário que possam portar arma a qualquer tempo e em qualquer ponto do território nacional, como prevê o projeto aprovado pela CCJ.
A proposta tramita em conjunto com projeto de lei (PLS 329/2011) do senador Humberto Costa (PT-PE), que restringia a medida apenas aos agentes penitenciários federais. O relator rejeitou a proposta de Humberto Costa, uma vez que esses agentes federais já estão contemplados no projeto da Câmara.
Apesar de se declarar defensor do Estatuto do Desarmamento, Humberto Costa considerou necessária a medida pelo risco sofrido por essas categorias fora do ambiente de trabalho. O parlamentar não acredita que essa permissão vá favorecer o envolvimento irregular desses profissionais em atividades de segurança privada, mas, caso isso ocorra, avalia que essa eventual transgressão poderia ser punida por uma fiscalização e legislação mais rigorosa.
Se não houver recurso para votação no Plenário, a matéria seguirá direto para sanção presidencial, já que o Senado não modificou o texto aprovado pela Câmara. Durante a votação na CCJ, a senadora Ana Rita se absteve de votar, e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) votou contra.
O presidente do Singeperon, Anderson Pereira, comemorou a vitória e disse que os resultados positivos alcançados até o momento foram conquistados com muita luta. "Junto com a Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários (Fenaspen) lutamos muito por esse pleito, tão necessário para a nossa profissão. Agora falta pouco para que encerremos de vez essa discussão quanto ao porte de arma do agente penitenciário", salientou.
Anderson revelou ainda que, caso a presidente Dilma vete o Projeto de Lei, os estados deverão enfrentar uma paralisação nacional em favor do direito.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Policiais apreendem 37 celulares, armas e drogas em presídio de GO


Cerca de 50 policiais revistaram 289 detentos da cadeia de Luziânia.
Diretor de agência prisional diz que operação será levada a outros presídios.


Cerca de 50 policiais do Grupo de Operação Regional Penitenciário e da Polícia Federal revistaram 289 detentos do Centro de Inserção Social de Luziânia, na região do Entorno de Brasília, na terça-feira (6). Com eles, foram encontrados 37 celulares, carregadores, fones de ouvidos, porções de maconha, cachimbo de crack e algumas armas artesanais conhecidas como chuchos.
A operação foi uma determinação da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep) que teve como um dos objetivos extinguir as formas de crime dentro do presídio. Todo material apreendido será levado para a Polícia Civil. A diretoria do presídio disse que será aberto um procedimento administrativo para apurar como os objetos foram levados para as celas.
O diretor de Segurança da Agsep, João Coutinho Júnior, garantiu que ações semelhantes vão ser feitas em outros presídios no estado de Goiás. “Isso já é um trabalho que a gente faz no decorrer do ano, mas, principalmente no final do ano, a gente intensifica mais. Agora, vamos estendê-lo a várias outras unidades do estado”, assegura.
Fonte: G1