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sábado, 1 de dezembro de 2012

Detento morre dentro do Hospital de Base


Os riscos e a fragilidade da escolta de presos foram colocados em xeque no Hospital de Base. O interno do sistema penitenciário R.S.F., de 35 anos, que há dois dias estava
 internado no 8º andar da unidade hospitalar, atirou contra a própria cabeça depois de tomar
a arma de uma agente penitenciária e jogá-la no chão. 

O caso aconteceu quando o homem, preso há pouco mais de dez dias sob a acusação de homicídio no Sol Nascente, em Ceilândia, pediu à agente para ir ao banheiro. Algemado, ele teria solicitado que ela soltasse uma de suas mãos. Foi neste momento que o interno entrou em luta corporal com mulher e tomou a arma. 

O detento tinha sido levado do Centro de Detenção Provisória para fazer uma cirurgia urológica em decorrência de uma facada. O autor do golpe seria o irmão do homem que o interno matou. Ele era escoltado por três agentes, mas não se sabe por que os homens não o conduziram. 

A escolta policial em hospitais é um procedimento polêmico entre os agentes. O próprio sindicato da categoria – Sinpol – orienta os servidores a recusar este trabalho. Isso porque há uma decisão judicial de 2005 que desobriga a categoria de fazer essas escoltas. 

O subsecretário do Sistema Pentenciário, Cláudio Magalhães, informou que vai instaurar sindicância para apurar as circunstâncias do caso.


Por: Luís Augusto Gomes 
luisaugusto@jornaldebrasilia.com.br 

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