Os servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) iniciaram ontem (12), no final da tarde, uma paralisação pedindo melhores condições de trabalho e também cumprimento da data-base deste ano. Segundo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde) aproximadamente 70% dos profissionais (veja abaixo) já aderiram à greve que não tem previsão de término. Apenas 30% dos servidores continuarão trabalhando, conforme exige a lei.
Durante a greve, estão previstas a realização de manifestações nos postos de saúde da capital e também ações para informar a população dos motivos da paralisação. “Nestes primeiros dois dias será de organização e de conscientização de profissionais e da população”, relata a presidente do Sindicato, Maria de Fátima Veloso.
Na próxima segunda-feira (16), a categoria realiza manifestação no Paço Municipal, às 9 horas. A previsão é que o movimento se una com as demais categorias já paralisadas, como os professores municipais. De acordo com Maria de Fátima, o objetivo “não é prejudicar a população”, mas garantir o cumprimento da data-base, mais segurança nas unidades, melhores condições de trabalho e também que as deliberações consensuais sejam cumpridas.
A SMS informou, por meio de nota, que entrará com pedido na Justiça para que a greve seja declarada como abusiva, caso o efetivo dos serviços de urgência e emergência não permaneçam mantidos em sua totalidade.
A Secretaria diz ainda que todos as reivindicações já foram “discutidas, pactuadas e deliberadas na Mesa Municipal de Negociação Permanente, da qual fazem parte as entidades sindicais de saúde”. E que o “canal de comunicação” com a categoria está aberto.
Categorias paralisadas
Os médicos da rede municipal ainda não aderiram à greve. Todas as demais, segundo o Sindisaúde, já declaram apoio a paralisação. Veja quais profissionais estão paralisados desde quinta-feira:
Enfermeiros
Nutricionistas
Psicólogos
Servidores administrativos, técnicos e auxiliares
Assistentes sociais
Odontólogos
Farmacêuticos
Fonte: Fonte:ohoje.com.br | Por: Ana Helena Redação
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