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terça-feira, 29 de março de 2011

AGSEP quer criação de lei que oficializa existência do GOPE

O Grupo de Operações Especiais (GOPE) da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP) deverá ser oficializado, por meio de uma lei a ser criada pelo Governo do Estado, garantindo a estabilidade e a permanência da especialidade na estrutura da administração penitenciária. A informação foi dada nesta terça-feira, 29/03, pelo presidente da AGSEP, Edilson de Brito, durante reunião com representantes do GOPE e o diretor de Segurança da instituição, Manoel Leandro, no gabinete da presidência do órgão. 
De acordo com Brito, a idéia é submeter ao Gabinete Civil uma minuta de lei com a fundamentação necessária, no sentido de propor uma lei nesse sentido. “A exemplo das polícias que têm seus grupos de operações especiais, o sistema prisional também conta com um grupo de agentes de segurança capacitados especificamente para as situações de natureza especial no ambiente prisional. 
Essa conquista é importante para a instituição e, por isso, entendemos que ela deve ser garantida em lei”, explica o presidente. “Eu, particularmente, quero, com isso, privilegiar o GOPE pelo que o grupo significa para a AGSEP”, completa ele. Na reunião com o presidente, os representantes do GOPE ainda apresentaram a necessidade de aquisição de equipamentos para treinamento dos agentes prisionais. 

O GOPE 
O Grupo de Operações Penitenciárias (GOPE) foi formado em 2009 e é o primeiro do Estado de Goiás criado, especificamente, para intervenções em ambientes prisionais. Em atividade, a capacitação diferenciada significa vantagem operacional que agrega níveis mais elevados de eficiência e segurança no controle de motins, rebeliões, tumultos e na realização de escoltas de alto risco. 
O treinamento deste grupo é realizado por meio de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades para execução de procedimentos legais e éticos no uso da força e de atividades de rotina. O GOPE tem hoje 34 integrantes. Foram formadas duas turmas. A capacitação envolveu disciplinas sobre noções e aplicações do Direito, uso progressivo da força, táticas e técnicas de distúrbio civis, gerenciamento de crises e intervenção em ambiente rural e carcerário, etc. As aulas foram ministradas em parceria com Companhia de Operações Especiais (COE) da PM de Goiás, Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) do DF e apoio das Polícias Civil e Militar de Goiás e de Agentes de Segurança Prisional. 

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