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sábado, 28 de janeiro de 2012

Execução penal vai firmar parceria com Embrapa

Com objetivo de oferecer ocupação aos presidiários e ainda produzir alimentos no complexo prisional de Aparecida de Goiânia, a Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP) e a Embrapa vão firmar uma parceria de colaboração. O convênio está previsto para ser assinado no dia 13 do próximo mês, em solenidade no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

O presidente da AGSEP, Edemundo Dias, anunciou a novidade durante cerimônia da outra parceria oficializada hoje com a OVG. Os dois convênios têm um objetivo em comum: colaborar para pacificar os presídios por meio de trabalho dos internos.  “Estamos retomando ações que buscam recuperação e ressocialização dos presidiários. Em vez do ócio, vão passar o dia trabalhando e quando saírem vão ter aprendido um ofício”.  O planejamento, segundo o presidente da AGSEP, “é transformar o Complexo Prisional de Aparecida em um modelo a ser adotado em todo o Estado”.

Complexo agrícola
O projeto prevê o aproveitamento de quase 50 alqueires de área agricultável no terreno do Complexo Prisional. A Embrapa deve colaborar com o estudo de aproveitamento do solo e as possibilidades de criação. A previsão é de que no local sejam cultivados arroz, milho, soja, sorgo e ainda haja criação de gado, suínos, aves e peixes. A produção deve ser utilizada para manutenção das criações e para consumo interno. 

Hoje, segundo o presidente da AGSEP, a cozinha do complexo é terceirizada, o que gera grande custo ao Governo.  “Vamos formar um grande centro de produção de alimentos e, dessa forma, diminuir o custo do complexo, utilizando a mão de obra e tornar o ambiente sustentável”.  

Além da Embrapa, o convênio também deve englobar atuações da Secretaria de Agricultura e Pecuária e da Emater.

Mais informações: (62) 3201-5860

Fonte: Goiás Agora

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